Durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU, o presidente Jair Bolsonaro fez um apelo ao combate à Cristofobia.
Entenda o que é isso e a relevância na política brasileira.
Existe Cristofobia no Brasil?
Em linhas gerais, a Cristofobia seria uma perseguição a praticantes de religiões cristãs, da mesma forma com que acontece com mulçumanos e a islamofobia.
E pode ser estranho pensar nesse tipo de perseguição no Brasil, que é um país de grande maioria católica e evangélica.
Ainda assim, o termo Cristofobia vem aparecendo em discursos e debates e até mesmo em propostas no Congresso.
O deputado Marco Feliciano é um dos que mais defende o debate sobre essa suposta Cristofobia. Segundo ele, durante os seus nove anos em Brasília, enfrentou muita luta contra cristãos, principalmente evangélicos.
Ele e outros parlamentares alegam que há uma perseguição religiosa, principalmente em assuntos caros à bancada evangélica, como foi o caso do debate sobre a criminalização da homofobia.
Por isso, alguns deputados apresentaram propostas para ampliar a punição de crimes de vilipêndio religioso, protegendo a crença e de cultos religiosos.
A ideia é evitar a profanação de cruzes e símbolos cristão em protestos, por exemplo.
Já deputados mais ligados à esquerda criticam debate sobre Cristofobia, alegando que ela não existe e que é usada como desculpa para anular a discussão política sobre outras formas de discriminação, como a homofobia.