Lula minimizou as pesquisas que mostram queda na aprovação do seu governo e disse que esse movimento é normal no segundo ano de mandato| Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
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O presidente Lula (PT) minimizou as pesquisas que mostram queda na aprovação do seu governo e disse que esse movimento é normal no segundo ano de mandato, quando o povo quer ver “entregas” do governo.

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Segundo o petista, a sua equipe usou o primeiro ano para “reorganizar” o governo, mas deve recuperar a aprovação do povo até o fim do mandato.

“No 1º ano, o povo não te cobra nada… Agora, no 2º ano, ele começa a ter expectativa de que as coisas sejam cumpridas, e eu falei para o [Paulo] Pimenta: ‘O que nós entregamos até agora? Nada’. Nós fizemos 96 reuniões aqui dentro do Palácio, rearrumamos o governo, reorganizamos o governo, decidimos as políticas públicas, o que nós vamos fazer, e quando você decide a política pública, é uma semente: você decide, você planta, e demora um tempo”, disse o petista em entrevista concedida ao portal UOL, nesta quarta-feira (26).

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No decorrer da entrevista, Lula também afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)  “tentou dar um golpe de estado”. Apesar da acusação, o petista disse defender a “presunção de inocência” de Bolsonaro.

O petista ainda afirmou que o presidente argentino, Javier Milei, lhe deve “desculpas” por ter falado “muita bobagem”.

“Eu não conversei com o presidente da Argentina porque eu acho que ele tem que pedir desculpas ao Brasil e a mim, ele falou muita bobagem. Eu só quero que ele peça desculpas. A Argentina é um país que eu gosto muito, é um país muito importante para o Brasil, o Brasil é muito importante para a Argentina, e não é um presidente da República que vai criar uma cizânia entre o Brasil e a Argentina”, disse Lula.

A Casa Rosada respondeu, dizendo que o presidente libertário não tem motivos para pedir desculpas ao brasileiro.

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