![“O que estão fazendo com o coronel Naime é tortura”, diz Nikolas Ferreira o deputado federal, Nikolas Ferreira (PL-MG)](https://media.gazetadopovo.com.br/2023/12/05075741/img20231010183336190MED-960x540.jpg)
Ao comentar sobre o estado de saúde do coronel Jorge Eduardo Naime, ex-comandante do Departamento de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) preso desde o dia 7 de fevereiro por suposta omissão para conter os atos de 8 de janeiro, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) disse que o coronel está sofrendo “tortura” e chamou de “tirania” as medidas adotadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, contra acusados de participação no 8/1.
“Já acionamos a justiça, denunciamos, conversamos com os familiares, fizemos de tudo que pudesse ser feito. Mas não há meios legais contra a tirania. O que estão fazendo com o coronel Naime é tortura. Alexandre, solte esse homem para que outra família não venha chorar mais uma perda”, escreveu o deputado na rede social X, nesta segunda-feira (4), ao lembrar do caso Cleriston Pereira - preso do 8/1 que faleceu na Papuda.
A publicação de Nikolas foi feita momentos depois que o coronel precisou ser levado para o hospital com “fortes dores no peito”.
Foi a terceira vez em menos de uma semana que o militar precisou receber atendimento médico.
O militar também passou mal no último dia 28 e na sexta (1º). Na semana passada, a equipe médica detectou um trombo na veia cefálica, na região do bíceps, informou a revista Veja.
Segundo a esposa do coronel, Mariana Adôrno Naime, o militar tem sofrido com “dormência nos braços e pés”, “muita dor de cabeça” e “vômito”. Além disso, no dia 13 de julho, ele teve uma queda de pressão e, ao tombar, tentou se apoiar num armário, que acabou caindo sobre si, o que o fez ser conduzido ao hospital. Em 24 de julho, Naime voltou a necessitar de atendimento médico, mas não precisou ser levado ao hospital.
Mesmo de férias no dia 8 de janeiro, o coronel Naime deixou sua residência para ajudar a conter os manifestantes. Durante a ação policial, o militar chegou a ser ferido com o disparo de um rojão. Em maio, a a Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um parecer a favor da manutenção da prisão do militar.
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