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Senadores do Rio Grande do Sul: Paulo Paim (PT), Hamilton Mourão (Republicanos) e Luis Carlos Heinze (PP-RS).
Senadores do Rio Grande do Sul: Paulo Paim (PT), Hamilton Mourão (Republicanos) e Luis Carlos Heinze (PP-RS).| Foto: Reprodução/ Waldemir Barreto-Agência Senado

A Gazeta do Povo fez contato com os três senadores eleitos pelo estado do Rio Grande do Sul para saber a opinião deles sobre a proposta de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido foi apresentado por senadores e deputados ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no último dia 9, e aguarda para ser colocado em pauta ou arquivado.

O senadores gaúchos Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e Luis Carlos Heinze (PP-RS) são a favor. Já Paulo Paim (PT-SP) ainda não se posicionou oficialmente sobre o assunto, mas a sua assessoria antecipou que ele é contra o impeachment de Moraes.

Paim deve seguir o posicionamento do seu partido, o PT, que critica o pedido contra Moraes, além de apontar que é uma tentativa de desmoralizar a Suprema Corte.

Por outro lado, ao defender o impeachment do ministro, Heinze disse que "já são 23 pedidos e um abaixo-assinado com mais de 1 milhão de assinaturas" contra Moraes.

"Alexandre de Moraes instituiu a censura prévia no Brasil ao bloquear perfis. Um ministro que respeita não usa a máquina para gerar medo ou perseguir pessoas. Ele age dentro dos limites da ética e não cria subterfúgios para justificar o injustificável", disse à Gazeta do Povo.

Perseguição aos opositores e abusos

Hamilton Mourão foi um dos signatários do pedido de impeachment de Moraes. Para ele, trata-se de um processo importante, diante de tantos abusos cometidos pelo STF e o desequilíbrio entre os poderes.

"O Poder Judiciário, protagonizado pelo STF, mais alta corte do Pais, que deveria ser isento e o guardião da constituição, tem atuado com uma hipertrofia jamais vista, legislando e abusando de suas prerrogativas", declarou o ex-vice presidente de Bolsonaro.

Segundo Mourão, "Moraes tem pautado sua conduta como magistrado pela perseguição aos opositores ao atual governo, pelos exageros nos julgamentos, pela quebra do devido processo legal e pela restrição das liberdade individuais, em especial a liberdade de expressão".

"Esclareço, por fim, que esse é somente o primeiro passo de um processo complexo e demorado que vai depender de muitos fatores e tem resultado incerto. Esperamos que a justiça seja feita, que a verdade apareça e nossa democracia saia fortalecida do processo", concluiu o parlamentar em nota enviada para a reportagem.

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