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Jair Bolsonaro e a Lava Jato – que na campanha de 2018 estiveram juntos nas mentes de muitos eleitores – estão se afastando. Primeiro, o presidente compartilhou publicação que classificava o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa, de "esquerdista tipo Psol". Depois, em entrevista à Gazeta do Povo, Deltan afirmou que Bolsonaro se apropriou da pauta anticorrupção na campanha eleitoral e agora se afasta dela com uma série de atitudes. A resposta veio com um virulento ataque coordenado nas redes sociais que juntou deputado Eduardo Bolsonaro, o escritor Olavo de Carvalho e milhares de bolsonaristas arraigados. Em meio a tudo isso, a postura de Bolsonaro em relação ao "superministro" Sergio Moro mudou radicalmente. Após falar em "carta branca" no início do governo, o presidente passou a adotar o "quem manda sou eu", ao comentar interferências em órgãos como o Coaf e a Polícia Federal. O que motivou esse afastamento? Quais seus significados? Acompanhe a análise no Café da República!

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