O julgamento de um recurso contra o jurista Ives Gandra Martins na OAB-SP foi retirado da pauta e não será mais votado nesta sexta-feira (8). A informação foi confirmada pelo Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo (OAB SP).
“O Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo (OAB SP) informa que a referida sessão de julgamento não consta da pauta da próxima sexta-feira, 8 de novembro de 2024, que é pública”. Questionada sobre a marcação de uma nova data, a OAB disse que, por se tratar de processo sigilosos, não fornece a informação.
Trata-se de um caso de representação disciplinar contra o jurista por suposta incitação a golpe de Estado, apresentado pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e pelo Movimento Nacional dos Direitos Humanos (MNDH). Em dezembro de 2023, a 6ª Turma do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-SP concluiu que o jurista não cometeu infração, no entanto, os requerentes recorreram da decisão.
Em documento enviado à Gazeta do Povo, o jurista diz que nunca defendeu qualquer tipo de golpe de Estado. “Nunca fui favorável a qualquer golpe de Estado e sempre declarei que não haveria qualquer risco de que ocorresse”, afirma.
De acordo com Gandra, não havia prazo para que o recurso fosse julgado, mas o mesmo foi pautado em razão das eleições para uma nova presidência da OAB-SP, que ocorrerão no próximo dia 21. A filha do jurista, Angela Gandra Martins, é candidata a vice-presidente na chapa encabeçada por Caio Augusto Silva dos Santos.
O que Bolsonaro e a direita podem aprender com a vitória de Trump nos EUA
Perda de contato com a classe trabalhadora arruína democratas e acende alerta para petistas
O aumento dos juros e a chiadeira da esquerda; ouça o podcast
BC dá “puxão de orelha” no governo Lula e cobra compromisso com ajuste fiscal
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF