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O indígena ianomâmi Alberto Brazão Góes foi ouvido durante sessão da CPI das ONGs.
O indígena ianomâmi Alberto Brazão Góes foi ouvido durante sessão da CPI das ONGs.| Foto: Geraldo Magela/Agência Senado.

O indígena yanomami Alberto Brazão Góes denunciou a atuação do Instituto Socioambiental (Isa) durante reunião da CPI das ONGs. Segundo ele, o instituto teria recebido verba federal e depois abandonado um projeto de piscicultura no Amazonas.

Em sua denúncia, o indígena, que vive na comunidade de Maturacá, no município de São Gabriel da Cachoeira (AM), afirma que o Isa teria feito um projeto de piscicultura, no Alto Rio Negro, em "um passado próximo".

No entanto, o instituto teria apenas acessado uma verba federal, sem que houvesse prestação de contas. Além disso, o indígena afirmou que o projeto não avançou, foi abandonado e se tornou um "criadouro de mosquito da malária".

“Apenas acessaram a verba federal, não houve prestação de contas e aquele projeto não avançou, abandonaram. E o que aconteceu? Criadouro de mosquito da malária. Está lá! É isso que a gente deve herdar? Isso para mim é inadmissível, é um crime, é uma ofensa para nós”, afirmou o indígena ianomâmi em sua fala.

Em nota, o Isa informou que "o Projeto de Piscicultura no Alto Rio Negro foi proposto em 1998, após a demarcação da Terra Indígena Alto Rio Negro, a partir da demanda das comunidades indígenas locais. Desenvolvido pela Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) e organizações locais, o projeto teve apoio técnico do ISA e foi encerrado em 2008. O ISA não recebeu recursos federais para esse projeto".

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