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Anjos da Liberdade

ONG de advogada que defende membros do PCC pede inspeção de direitos humanos em Mossoró

Penitenciária Federal
Nomes de fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró foram colocados na lista vermelha de procurados pela Interpol. (Foto: divulgação/Senappen)

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O Instituto Anjos da Liberdade, da advogada Flávia Pinheiro, pediu ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que apure "eventuais violações de direitos humanos" na Penitenciária Federal de Mossoró (RN), após a fuga de dois detentos, na última quarta-feira (14). Ela é conhecida por defender criminalmente lideranças do tráfico de drogas de diferentes organizações criminosas, em especial o Comando Vermelho.

Ao CNJ, a ONG pede o acompanhamento de técnicos do Comitê de Combate e Prevenção à Tortura e que seja apurado violações em todas as unidades prisionais federais, conforme informações divulgadas pelo Metrópoles. Também foi requisitada uma auditoria das condições de saúde mental e física dos detentos.

O histórico da ONG Anjos da Liberdade, junto ao Judiciário, demonstra que a entidade busca a reversão de medidas de tratamento mais rígidas nos presídios, principalmente nos federais, onde se encontram presos os líderes de facções criminosas.

Segundo o instituto, a recusa de divulgação das imagens da fuga "gera desconfiança". O documento enviado ao órgão fala em “farsa” e “ocultação de evidências”, argumentando que violações de direitos podem ter ocorrido com os detentos Rogério da Silva Mendonça, vulgo Querubim, Chapa, Cabeça de Martelo ou Martelo; e Deibson Cabral Nascimento, conhecido como Tatu, Deisinho ou Deicinho. Eles fazem parte da mesma facção criminosa liderada por Fernandinho Beira-Mar, que cumpre pena no mesmo presídio.

De acordo com o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), os dois detentos somam 155 anos de pena de prisão por assaltos a mão armada.

Na quinta-feira (15), a Polícia Federal incluiu os nomes dos detentos na difusão vermelha da Interpol, já que há o risco de que eles se evadam para países vizinhos que têm ramificações da facção criminosa. No mesmo dia, o Ministério da Justiça publicou uma portaria que suspende o banho de sol e as visitas sociais nos cinco presídios federais do país. A medida foi prorrogada até o dia 21 de fevereiro.

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