A Ampara Silvestre usou as redes sociais para anunciar a suspensão das autorizações de modalidades da caça para controle de javali. A suspensão da caça, especialmente com armas de fogo, informada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ocorre em razão do novo decreto de armas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“A suspensão das licenças pode ser o início de um novo ciclo de ações contra a invasão do javali”, destacou a publicação feita no último domingo (20), sem detalhar quais ações seriam implementadas. A Ampara Silvestre atua na proteção de animais silvestres e é uma frente de atuação do Instituto Ampara Animal, que é uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip), ou seja, uma organização não-governamental (ONG) criada pela iniciativa privada.
De acordo com a publicação, o Instituto Ampara Animal fez parte de reuniões realizadas em Brasília, que teriam contado com a participação de diferentes agentes de governos municipais, estaduais e federais, representantes do agronegócio, instituições e órgãos ambientais como Ibama, Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio).
Embora tenha sido mencionado na publicação da ONG, e seja responsável pelo Plano Nacional de Prevenção, Controle e Monitoramento do Javali, o Ministério da Agricultura informou que não foi consultado sobre a suspensão. A gerente do Plano, Lia Treptow Coswig, afirmou à reportagem da Gazeta do Povo que não haveria sequer a necessidade de consulta. “Como a norma de controle não é do Mapa e sim do Ibama, não fomos consultados, e nem existe necessidade de consulta, pois a norma não é nossa”, informou a servidora do Mapa.
A representante da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) na interlocução com o governo para tratar da revisão do Plano de Controle do Javali, Claudia Mendes, também disse não ter chegado ao seu conhecimento nenhuma consulta sobre a suspensão anunciada.
A publicação ainda propaga desinformação ao afirmar que teriam sido revogadas "todas as autorizações da caça de controle de fauna invasoras”. No entanto, à reportagem da Gazeta do Povo, o Ibama informou que "não houve suspensão das atividades de manejo de forma integral" e que o uso de armadilhas continua autorizado.
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