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O ex-deputado e ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo denunciou a existência de três Estados paralelos na Amazônia: o oficial, o do narcotráfico e o das ONGs. A declaração foi feita nesta terça-feira (11) durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Organizações Não-Governamentais (Ongs).
Aldo Rebelo evidenciou as características de cada um dos Estados paralelos. “O primeiro Estado é o oficial, das prefeituras, das agências e órgãos do governo. Um estado anêmico, deficitário em tudo. O segundo é Estado paralelo do narcotráfico que está dominando tudo. Eles têm poder social e econômico. [...] Há cidades em que o prefeito já não é mais o maior empregador. Perdeu para narcotráfico. Há cidades em que toda a semana temos notícias de jovens trucidados nas chacinas. Parecem cidades em guerra”, descreveu Aldo.
Por último, Rebelo denunciou a atuação de Ongs na Amazônia, dizendo que elas formam um "Estado paralelo governando a Amazônia de fato, com auxílio do Estado brasileiro". “As Ongs governam a Amazônia com auxílio do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente], no MP [Ministério Público], da Funai [Fundação Nacional dos Povos Indígenas], do Ministério [dos Povos Indígenas] recém-criado”, disse o ex-ministro.