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Nesta terça-feira (10), uma operação conjunta do Ministério de Justiça de São Paulo (MJSP) e da Polícia Civil cumpriu mandados de prisão e 36 de busca e apreensão em 12 estados contra suspeitos de negociação e compatilhamento de pornografia infantil. A ação é coordenada pelo Laboratório de Operações Cibernéticas do ministério.
Batizada de Operação Bad Vibes, a força tarefa teve como ponto de partida informações compartilhadas pela agência da Homeland Security Investigations (HSI) da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, que identificou a participação de brasileiros em grupos de compartilhamento de material pornográfico.
Mais cedo, o ministro da Justiça, Flávio Dino, foi às redes sociais para informar sobre a deflagração da operação conjunta nos estados do Espírito Santo, Goiás, Santa Catarina, São Paulo, Ceará, Bahia, Pará, Paraná, Rondônia, Piauí, Rio Grande do Sul e Sergipe.
“No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão; de 3 a 6 anos para quem compartilhar; de 4 a 8 anos de prisão para quem produz conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual”, disse o ministro pela rede social X.
A operação prendeu dois suspeitos em flagrante no Paraná, nas cidades de Paranavaí e Jaguariaíva. Outros mandados foram cumpridos em Curitiba, São José dos Pinhais, Campo Mourão, Apucarana, Cornélio Procópio, Colombo, Assaí, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Telêmaco Borba.
A Polícia Civil divulgará um balanço da operação ainda nesta terça-feira.