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Confusão na CCJ

Oposição acusa deputado do PSL de estar armado em sessão de relatoria da Previdência

Delegado Waldir, líder do PSL na Câmara, foi acusado de estar armado na sessão da CCJ. Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Delegado Waldir, líder do PSL na Câmara, foi acusado de estar armado na sessão da CCJ. Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil (Foto: )

Assim como na audiência com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a sessão de leitura da relatoria da reforma da Previdência na Comissão e Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados foi marcada por confusões. Antes da apresentação do relator da reforma na CCJ da Câmara, Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), houve bate-boca entre governo e oposição.

O deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE) acusou o colega delegado Waldir (PSL-GO) de estar armado. Antes, a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), discutiu com a deputada Maria do Rosário (PCdoB-RS).

No momento mais tenso, em que houve a suspeita da presença de arma, a sessão acabou sendo interrompida por 10 minutos pelo deputado Felipe Francischini (PSL-PR), presidente da comissão. "Isso aqui não é uma rinha de galo", bradou Francischini. Alguém gritou: "Fecha a porta. Não deixa ninguém sair, presidente".

Waldir, porém, mostrou a um jornalista que não estava armado: ele 'apenas' levava um coldre na cintura.

Veja o momento da confusão:

Antes, Maria do Rosário (PCdoB-RS) acusou Joice Hasselmann (PSL-SP) de a estar filmando. Joice não é membro da CCJ, mas sentou ao lado do presidente da comissão, causando indignação na oposição.

"Estou como vice-líder do PSL e assim como outros deputados estou ocupando o espaço na mesa. Dois lugares foram oferecidos para a oposição, que ficou apenas gritando", afirmou Joice.

Objetivo da sessão

A sessão da CCJ é para a leitura do parecer pela admissibilidade ou não do texto da reforma da Previdência. Não há análise de mérito nesta etapa. Com isso, a comissão não pode fazer alterações no conteúdo do texto, como propor mudanças nas idades mínimas.

Mesmo assim, a oposição entrou com diversos pedidos de ordem e requerimentos para atrasar a leitura do relatório. Após mais de quatro horas de sessão, o documento ainda não havia sido lido pelo relator.

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