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A suposta indicação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para assumir uma das cadeiras no Supremo Tribunal Federal (STF) com a saída da ministra Rosa Weber vem sendo bastante criticada por parlamentares da oposição. Ao participar de um evento no STF, nesta quarta (20), Flávio Dino despistou sobre sua possível indicação a uma cadeira na Corte.
O deputado Eli Borges (PL-TO) diz que se o presidente Lula confirmar o nome de Dino para o STF estará dando mais um “presente grego” para os brasileiros. “Que essa indicação nao seja mais um presente grego, entre tantos outros presentes gregos que já recebemos do presidente Lula, desde o início do seu governo”, diz Borges à Gazeta do Povo.
Membro da bancada evangélica, Borges complementa que respeita o ministro, porém ele acrescenta que a indicação seria lamentável para a maioria dos brasileiros que são conservadores. “A postura dele é de total desrespeito ao legislativo e a democracia brasileira que ele diz que defende, mas nas verbalizações prova exatamente o contrário”, declara.
O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) considera “inadmissível” o ministro Flávio Dino ser cogitado para o STF, sendo que “ele já falou abertamente que acabou a história da liberdade de expressão no país”. “Não tem respeito aos direitos fundamentais e se há uma opção pior para ser ministro do que ele, eu não conheço mesmo, talvez seria menos pior colocar um Nardoni ou Marcola”, declara Gayer.
O deputado goiano ainda menciona que, caso a indicação seja confirmada, irá mostrar “que o PT veio para aparelhar o Estado completamente”. “O Lula fez uma campanha dizendo que é um absurdo colocar amigo no STF, colocou o seu advogado e agora quer colocar um capaganga, um jagunço trabalhando em prol da ideologia comunista”, conclui o parlamentar.