Parlamentares da oposição comemoraram a busca da Federal Bureau of Investigation (FBI) pela jornalista e ex-militante do PT, Patrícia Lélis Boldin, por suposto golpe milionário ao se passar por advogada nos Estados Unidos.
A jornalista é acusada de fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado. Respectivamente, as penas máximas para esses delitos são de 20 anos, 10 anos e 2 anos.
Antes de entrar nos registros da polícia americana, Lélis estampou as manchetes dos jornais brasileiros ao fazer graves acusações, sem provas, contra parlamentares.
Em 2016, quando ainda era estudante de jornalismo, Patrícia Lélis acusou, sem provas, o pastor e deputado Marcos Feliciano (PL-SP) de estupro, assédio e agressão. À Gazeta do Povo, o deputado Feliciano disse que, no mesmo ano das acusações contra ele, a polícia de São Paulo pediu a prisão preventiva da jornalista, "pois apurou que ela era um risco para a sociedade".
"Ela foi condenada a me indenizar pelas mentiras que contou, mas fugiu para os EUA, e a justiça brasileira não a alcançava lá. Mentiras que poderiam ter me destruído se eu não tivesse uma família estruturada e a confiança dos meus irmãos de fé. Ela destruiu a vida de outras pessoas no Brasil. A justiça dos homens falha, a de Deus nunca!", declarou o parlamentar.
Feliciano ainda lembrou que Patrícia Lélis foi considerada "mitomaníaca", por um laudo de uma psicóloga apresentado pela Polícia Civil em 2016. Segundo o deputado, o laudo confirmou que ela sofre de um transtorno de personalidade que faz com que a pessoa minta compulsivamente. "Mesmo assim ela continuou infernizando a vida de todos e tendo destaque na imprensa", disse.
"E a Patricia Lelis, hein? Agora ela está sendo procurada pelo FBI por aplicar golpe milionário como falsa advogada nos EUA. A "jornalista" está sendo acusada de ter se apropriado de R$ 3,4 milhões de clientes estrangeiros que queriam obter vistos dos EUA. Fez o L e tá seguindo os passos do líder", escreveu o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) na rede X.
Ao compartilhar uma notícia sobre a investigação do FBI contra a jornalista, o senador Magno Malta (PL-ES) se referiu a ela como "um clássico petista". "Sai acusando meio mundo mas no fim... vocês já sabem. Boa sorte aí", escreveu na rede X.
"Tomara que o FBI encontre o paradeiro da mentirosa da Lelis, daí ela consegue ser intimada no processo que movo contra ela", escreveu o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que já foi vítima de acusações da jornalista que nunca foram comprovadas.
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