X, do bilionário Elon Musk, decidiu fechar seu escritório no Brasil após ameaças do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF)| Foto: EFE/Tolga Akmen-POOL/Isaac Fontana
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Parlamentares e políticos de oposição criticaram a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de intimar o empresário Elon Musk, dono do X, a indicar o novo representante legal da empresa no Brasil em 24 horas. Se a decisão não for cumprida no prazo citado, a rede social poderá suspensa no Brasil. A intimação foi feita por meio de uma postagem no perfil oficial do STF no próprio X, já que a empresa encerrou as atividades no país no dia 17 de agosto.

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O ex-deputado e ex-procurador Deltan Dallagnol (Novo-PR) fez uma comparação com a Lava Jato. “Já imaginaram se a Lava Jato tivesse intimado o Lula pelo Twitter?”, questionou. Para ele, a decisão de Moraes é política e não técnica, já que Musk - dono da rede social - foi intimado e não a CEO do X, Linda Yaccarino.

“A várzea no Supremo é tão grande que Alexandre de Moraes manda intimar Elon Musk, quando a CEO do X é Linda Yaccarino Em várias decisões, Moraes chama Musk de CEO do X, o que não é verdade Existe prova maior do que essa de que a decisão não é técnica, é política?”, criticou Dallagnol no X.

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O perfil de Musk e o do Global Government Affairs da rede social foram marcados no "mandado de intimação". Em nota, o STF informou que a advogada da plataforma também foi intimada a apresentar as informações.

Em uma postagem em inglês na mesma rede social, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) citou a intimação determinada por Moraes e disse que a “ditadura continua”. Em outro comentário na plataforma, ele disse: "Não desista, Elon Musk. Defenda a democracia e a liberdade no Brasil".

A também deputada Bia Kicis (PL-DF) opinou que a “censura chegou com força ao Brasil”. Para ela, o Brasil poderá a fazer parte da lista países ditatoriais que baniram o X. “A plataforma que defende a liberdade de expressão para todos”, salientou a parlamentar no antigo Twitter.

Já o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) disse que a decisão de Moraes deve ser mais um motivo de protesto no 7 de Setembro. “Moraes vai derrubar uma das maiores redes sociais do mundo no Brasil em 24 horas. Todos nas ruas no 7 de setembro”, postou.

Já Rogério Marinho (PL-RN), que está licenciado do cargo de senador, criticou a ameaça de fechamento da rede social e também a possibilidade de taxar as big techs, após declarações do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, sobre o tema.

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"Taxar redes sociais, controlar redes sociais, censurar redes sociais… Fechar redes sociais. Precisamos nas ruas mostrar que defendemos a liberdade e repudiamos o cerceamento de nossa liberdade. 07 de setembro todos lá", disse Marinho.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]