O coach e candidato à presidência da República nas eleições de 2022, Pablo Marçal, é um dos alvos de uma operação deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quarta (5). Os agentes cumpriram sete mandados de busca e apreensão nas residências dele e de um sócio e nas sedes das empresas nas cidades de Barueri e Santana de Parnaíba, no interior de São Paulo.
Segundo a PF, a Operação Ciclo investiga “suposta falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de capitais, ocorridas no curso das eleições de 2022”.
“O investigado que foi candidato a Presidente da República e a Câmara dos Deputados e seu sócio realizaram doações milionárias às campanhas, sendo que boa parte desses valores foi remetido posteriormente às próprias empresas das quais são sócios”, disse a polícia em nota.
No final da manhã, Pablo Marçal publicou uma longa postagem nas redes sociais em que se declarou um “perseguido político” que teve a candidatura a presidente cancelada “de forma equivocada” e que “roubaram” sua eleição para o cargo de deputado federal.
“Fizeram busca e apreensão na minha casa com esse documento e não acharam nenhuma irregularidade. Fizeram buscas em 7 endereços (3 empresas, 2 sócios, 1 advogado e levaram apenas celular e notebook como de praxe)”, disse.
Pablo Marçal classificou a operação, ainda, uma “investigação eleitoral sobre as doações lícitas” e que existe uma “tentativa de silenciar as vozes daqueles que defendem a liberdade nessa nação”.
O empresário concorreu à presidência em 2022 pelo PROS, com o qual travou uma disputa com uma ala que era a favor de apoiar a chapa do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Sem o apoio do partido e após uma decisão desfavorável do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por conta de processos relativos à mudança de presidentes do partido, Marçal mudou o registro de candidatura para concorrer à Câmara dos Deputados.
Marçal concorreu sob júdice, com processos ainda pendentes, e venceu a disputa em 30 de outubro. No entanto, um processo que corria no TSE indeferiu o registro de candidatura por ausência de requisitos, como documentos obrigatórios.
A recontagem dos votos deu a vaga na Câmara ao petista Paulo Teixeira.
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