Presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), declarou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deveria ter dado “uma sinalização para a democracia” e ter participado da posse depois de não ter conseguido ser reeleito em 2022. A declaração ocorre dois antes do evento marcado pelo governo para lembrar os atos realizados no 8 de janeiro.

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“Bolsonaro, nesse sentido, poderia ter evitado esse mal maior que foi o 8 de Janeiro. Embora, repito, eu não queira ser leviano e responsabilizá-lo juridicamente por esses atos. Inclusive, isso cabe à Justiça Eleitoral”, disse o senador em entrevista ao canal CNN Brasil.

Ainda segundo Pacheco, se o ex-presidente tivesse “participado da posse”, “entregado a faixa presidencial” ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e reconhecido que havia perdido a eleição, mostraria que “há um futuro pela frente da política em que a direita pode ser construída e ter bons propósitos para o Brasil”.

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O senador mineiro também disse que os atos do 8 de Janeiro foram baseados em “falso patriotismo”, com objetivo de “defender o Brasil” de forma “errônea, equivocada e criminosa”.

“Jamais esqueceremos desse acontecimento do dia 8 de janeiro, mas também não podemos amarrar o Brasil do seu desenvolvimento e da busca da pacificação a pretexto do que aconteceu. Temos que reconstruir a paz na sociedade, reconstruir a paz na política, entender que o Brasil tem problemas reais a serem enfrentados e que nós precisamos de um mínimo de união no nosso país”, afirmou.