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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta terça-feira (5) que apoiará o senador Davi Alcolumbre (União-AP) para a presidência do Congresso Nacional no próximo ano.
“A minha posição é uma posição clara e já conhecida de apoio ao ex-presidente Davi Alcolumbre e que era o presidente do Senado que me antecedeu”, disse Pacheco.
Apesar de afirmar que mantém o respeito por outras candidaturas e a isenção no processo de sucessão, Pacheco ressaltou que tem a sua preferência pessoal.
“Obviamente, que o meu papel como presidente Senado é ser magistrado numa discussão dessa e qualquer eventual outra candidatura que surja terá de mim todo respeito e eu vou tratar o processo de sucessão com a maior isenção possível, mas eu tenho uma preferência pessoal, como um senador por Minas Gerais e até como presidente do Senado, de apoio ao ex-presidente Davi Alcolumbre”, afirmou Pacheco.
O posicionamento de Pacheco vai contra a candidatura da sua colega de partido, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que decidiu entrar na disputa, na última semana.
“A senadora Eliziane tem todos os predicados, tem todo o meu respeito, mas ela própria reconhece e aceita a minha posição de apoio ao senador Davi Alcolumbre por tudo que nós construímos, pelo fato de eu o ter sucedido com apoio muito veemente do Davi naquele momento. Então, a própria Eliziane demonstra muita maturidade política ao aceitar essa minha posição e respeitar essa minha posição”, declarou.
Davi Alcolumbre já esteve à frente do Senado em 2019 e 2020. A eleição para a presidência da Casa está marcada para fevereiro do próximo ano, mas as articulações políticas começaram desde o início do ano. Até agora, o senador conta com o apoio formal dos partidos PP, PDT, PSB e PL.
Com o União Brasil, partido de Alcolumbre, que possui sete senadores, essas alianças reúnem 35 parlamentares. Para garantir a presidência do Senado, ele precisará do apoio de, no mínimo, 41 senadores.