![Pacheco rejeita rótulo de apoiador de Lula ou Bolsonaro por “dar voz” a oposição O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).](https://media.gazetadopovo.com.br/2023/11/06171135/pacheco-960x540.jpg)
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta segunda-feira (6) que não admite ser rotulado como apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suas decisões como um dos chefes do Legislativo. Ele disse que deu voz à oposição na gestão passada, e faz isso com a oposição no governo petista.
“Assim como dei voz e vez para a oposição ao governo Bolsonaro, agora faço isso. Não vou permitir que me coloquem em uma caixinha de um ou na caixinha de outro porque eu sou presidente do Congresso, e isso é muito maior e muito mais amplo do que uma simples aderência a um lado político”, disse Pacheco em um evento promovido pelo BTG Pactual, em São Paulo.
"Eu acho muito pobre esse discurso de se colocar na caixinha ou do PT e do presidente Lula, ou do Bolsonaro e da extrema direita. Eu considero que nós temos que ter uma discussão mais ampla do que isso. Discordar eventualmente do governo atual não significa que alguém seja bolsonarista. E discordar do governo anterior e do próprio ex-presidente Bolsonaro não significa que alguém seja petista", acrescentou.
O senador foi criticado pela presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), por defender a análise da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita decisões individuais e pedidos de vista no Supremo Tribunal Federal (STF). Questionado sobres as declarações da petista, Pacheco disse ficar incomodado. A deputada afirmou que o o presidente do Senado "está fazendo um serviço para a extrema direita” ao pautar a proposta sobre a Corte.
“No parlamento talvez eu tenha sido o que mais defendeu o STF nesses momentos de crise. Me incomoda muito as críticas de quem às vezes fala sem ter a menor noção do que está falando”, afirmou. Ele negou a existência de uma crise entre o Legislativo e o Judiciário. "Não há nenhum tipo de crise. Eu considero que há, obviamente, pontos de vista que devem ser afirmados pelo Legislativo. Nosso papel é esse, nosso papel não é o de concordar inteiramente com o Poder Executivo. Isso é a essência da democracia”, apontou.
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