Em meio às críticas de deputados e senadores por dificuldades de relacionamento com o Palácio do Planalto, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que é o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que tinha uma relação “tóxica” com os parlamentares.
Padilha já esteve na mira de líderes partidários ao longo de todo o ano passado e chegou a ter a demissão ventilada nos bastidores, mas permaneceu no cargo pela proximidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ele afirma que entrou no atual governo para fazer um “verdadeiro programa de reabilitação das relações institucionais do país para desfazer o verdadeiro relacionamento tóxico” que a gestão de Bolsonaro criou com várias instituições, segundo afirmou em entrevista publicada pela Folha de São Paulo nesta terça (5).
“Quando eu falei isso para o presidente Lula, ele disse: ‘Você está inventando um programa de desintoxicação? De reabilitação física?’. Eu falava que era um pouco isso", disse Padilha.
O ministro afirmou, ainda, que faz política com parlamentares do congresso guardando “o fígado na geladeira e o ego dentro do baú” quando sai de casa, mas sem mencionar as dificuldades e as críticas que teve ao longo de 2023 com os parlamentares.
Ainda segundo Alexandre Padilha, a equipe econômica liderada pelo ministro Fernando Haddad, da Fazenda, seguirá perseguindo a meta de zerar o rombo nas contas públicas deste ano “enquanto meta fundamental, para dar clareza do esforço do Executivo”.
Esse “esforço”, diz, envolverá a medida provisória da desoneração de 17 segmentos da economia, que teve trechos da medida revogados por Lula após pressão do Congresso e foram remanejados para um projeto de lei que será analisado pelos parlamentares em regime de urgência.
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