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O ministro Alexandre Padilha, da Saúde, criticou o governador mineiro Romeu Zema (Novo-MG) pelos embates mais incisivos que têm travado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde o começo do ano. O oposicionista reforçou a artilharia contra o petista e passou a se aproximar ainda mais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com vistas às eleições de 2026.
Nos ataques mais recentes, ele publicou um vídeo nas redes sociais afirmando que o “piloto sumiu” e que a economia do país está “completamente desgovernada”. Padilha questionou o motivo das críticas.
“Não sei o que pretende o governador com esses embates. Certamente não é cuidar do povo. Não é um bom caminho gastar tempo com confrontos”, disse o ministro em um evento em Belo Horizonte neste final de semana.
Padilha foi além e afirmou que a postura de Zema “foge da característica de Minas”. “Tivemos governadores de partidos oposicionistas ao presidente Lula, mas sempre com diálogo civilizado”, completou.
Mais recentemente, na semana passada, Zema saiu em defesa de Bolsonaro um dia depois do ex-presidente virar réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por supostamente liderar o plano de uma tentativa de golpe de Estado em 2022.
“O maior líder da oposição ao governo do PT é Jair Bolsonaro. Espero que a Justiça seja feita e que ele recupere seus direitos políticos”, disse Zema em uma rede social.
Em diversas entrevistas, Zema se colocou à disposição para disputar a presidência da República pela direita ou compor uma chapa com outro candidato – se fala que poderia ser vice de uma eventual candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) caso a inelegibilidade do ex-presidente seja mantida.
Em outra ocasião, o governador mineiro trocou farpas públicas com Lula em um evento em uma montadora de Betim (MG) em que subiram juntos ao palco. Enquanto Lula questionava se alguém se lembrava “quanto que crescer a economia no governo passado”, Zema respondeu que assumiu Minas com o “estado desmoronando” ao suceder o ex-governador Fernando Pimentel (PT).
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