Ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, buscará apoio de parlamentares indecisos sobre o veto.| Foto: Gil Ferreira/Ascom-SRI
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O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, comemorou o adiamento da análise do veto do presidente Lula ao PL das “saidinhas” na sessão do Congresso Nacional, nesta quinta-feira (9), e defendeu que o veto seja mantido.

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Segundo Padilha, ainda não há unanimidade sobre a derrubada do veto entre os parlamentare e por isso, ele pretende intensificar as conversas com todas as bancadas, acompanhado do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, nos próximos dias, antes da próxima sessão do Congresso marcada para o dia 28 de maio.

“O fato de ter sido adiado [o veto] foi importante para que tenhamos mais tempo para dialogar com as bancadas. Tanto eu quanto o ministro da Justiça temos conversado com várias e faremos até o dia 28 uma agenda de conversas”, disse.

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Padilha disse que pretende explicar aos deputados e senadores que os presos com o benefício vão usar tornozeleiras e serão monitorados com restrição de perímetro durante as visitas. “Temos conquistado votos e manifestações favoráveis a esse veto”, acrescentou.

O ministro também agradeceu o acordo firmado pelos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com os líderes partidários. O adiamento foi combinado junto à oposição.

O veto de Lula ao projeto que acabava com as saídas temporárias de presos em datas comemorativas, manteve as “saidinhas” para presos em regime semiaberto visitarem familiares.

Para que o veto presidencial seja derrubado pelo Congresso é necessário a maioria absoluta de deputados federais e senadores, ou seja, 257 votos na Câmara e 41 no Senado.