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Rogério Marinho
O senador Rogério Marinho (PL-RN) também disse que não se pode aceitar a “excepcionalização permanente da Constituição”| Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Nesta quinta-feira (18), o líder da oposição no Congresso, o senador Rogério Marinho (PL-RN), disse que o país não vive em estado de normalidade democrática. A declaração foi publicada em vídeo nas redes sociais do parlamentar, que criticou a busca e apreensão autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, contra o líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy (PL-RJ), por suposto envolvimento nos atos do 8/1.

“Ele (Jordy) não foi acordado pela polícia em função de uma denúncia a respeito de desvios de recursos públicos ou de corrupção. Ele foi acordado porque ele representa um segmento da população que pensa diferente daqueles que atualmente governam o país. Ele foi acordado porque, de acordo com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, nós temos uma ilação a respeito da possibilidade que Carlos Jordy tenha uma ligação com alguém que no dia 8 de janeiro se posicionou contra o governo naquele triste espetáculo de depredação dos prédios públicos”, disse o senador em um trecho do vídeo publicado na rede social X.

Marinho também disse que não se pode aceitar a “excepcionalização permanente da Constituição”.

“A inviolabilidade do mandato parlamentar é pilar da democracia. Não podemos aceitar como novo normal, atos excepcionais como naturais”, escreveu o senador ao informar que já solicitou uma reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e com o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso.

Mais cedo, ao comentar sobre o caso, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) cobrou a instalação da CPI do abuso de autoridade para apurar abusos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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