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Uma comitiva da Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) foi recebida nesta quarta-feira (10) pelo papa Francisco, no Vaticano. O líder do governo na Câmara, deputado federal José Guimarães (PT-CE), entregou uma foto do Congresso Nacional ao pontífice. “Entreguei uma foto do parlamento brasileiro, falei da minha missão na liderança do governo, pedi bênçãos para os cearenses e o reconhecimento do Padre Cícero de Juazeiro como santo. Um momento emocionante”, disse o líder do governo nas redes sociais.
Em nota, a legenda afirmou que participaram da viagem os deputados federais Jilmar Tatto (PT-SP) e Washington Quaquá (PT-RJ) e a secretária nacional de Finanças e Planejamento do partido, Gleide Andrade. Segundo Guimarães, a comitiva visitou “os principais monumentos históricos da cidade”. A Câmara está em recesso e os parlamentares retomam as atividades no próximo mês.
Os petistas acompanharam a homilia realizada pelo pontífice. Vídeos nas redes sociais, mostram que o papa Francisco passou brevemente pelo grupo, cumprimentou a todos e recebeu de Guimarães a imagem do parlamento brasileiro.
“Participei pela manhã de uma audiência com o Papa Francisco junto com a comitiva presente aqui no Vaticano. Momento de muita emoção e de lembrar daqueles que amamos e queremos bem”, afirmou Tatto. A Secretária Nacional de Mulheres do PT, Ludmila Barreto, que também integrou a comitiva, visitou a embaixada brasileira na Praça Navona, em Roma.
Em junho, o papa recebeu o presidente Lula (PT) para discutir a "paz no mundo". O encontro, a portas fechadas, durou 45 minutos. Na ocasião, a Santa Sé informou em nota que durante o encontro “se manifestou a satisfação pelas boas relações” bilaterais, “enfatizando a boa colaboração entre a Igreja e o Estado para a promoção dos valores morais e do bem comum”.
Integrante da comitiva deu tapa no rosto de deputado da oposição
O deputado Washington Quaquá, que atua como vice-presidente nacional do PT, foi o autor da agressão no rosto do também deputado Messias Donato (Republicanos-ES) durante a cerimônia de promulgação da reforma tributária no dia 20 de dezembro. Os dois estavam em frente à Mesa Diretora do plenário da Câmara quando a agressão ocorreu. Após a repercussão, a oposição afirmou que levaria um pedido de cassação do petista ao Conselho de Ética.
No dia da agressão, Quaquá afirmou, em nota nas redes sociais, que o tapa foi uma “reação” a uma “agressão anterior”. Ele disse ter sido empurrado e acusou Donato de “proferir ofensas” contra Lula. “Foi quando fui empurrado e tive o braço segurado para evitar a filmagem. Nunca utilizo a violência como método, mas não tolero agressões verbais ou físicas da ultra direita e sempre reagirei para me defender. Bateu, levou”, alegou o petista.