O procurador-Geral da República, Augusto Aras, afirmou nesta quinta-feira (7) que a operação Lava Jato deixou um “legado maldito” para o Brasil. A afirmação foi feita em uma nota publicada no perfil pessoal de Aras na rede social X, antes conhecida como Twitter.
A nota foi publicada um dia depois de Dias Toffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal, invalidar todas as provas obtidas por meio do acordo de leniência da construtora Odebrecht e dos sistemas de propina da empresa. O acordo de leniência entre o Ministério Público Federal (MPF) e a Odebrecht, no âmbito da Lava Jato, foi firmado em dezembro de 2016 e homologado em maio de 2017 pelo então juiz Sergio Moro, hoje senador do Paraná pelo União Brasil.
“Fui acusado de destruir a Lava Jato, quando apenas institucionalizei e despersonalizei o Ministério Público. Hoje, a sociedade enxerga seu verdadeiro legado maldito, seu ‘modus operandi’ que ceifa vidas, a política, a economia e afronta a soberania nacional”, afirma o PGR na nota.
Para Aras, a Constituição Federal foi “rasgada por poucos e ruidosos membros do sistema de Justiça”. Ele segue, afirmando que “nós temos o dever de cumprir a Constituição, rasgada por poucos e ruidosos membros do sistema de Justiça. Só com equilíbrio institucional, respeito ao limite de cada Poder e a nossa Lei Maior, teremos um Brasil fraterno”.
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião