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Em discurso no ato do governo chamado “Democracia Inabalada”, ministro Luís Roberto Barroso defendeu punição a presos por participação no 8/1
Em discurso no ato do governo chamado “Democracia Inabalada”, ministro Luís Roberto Barroso defendeu punição a presos por participação no 8/1| Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, disse na tarde desta segunda-feira (8), que os atos de 8 de janeiro do ano passado não foram um fato isolado, mas foram precedidos por “anos de ataques às instituições”.

“Já não há mais espaço na vida brasileira para quarteladas, quebras da legalidade constitucional ou descumprimentos das regras do jogo”, declarou Barroso no ato chamado “Democracia Inabalada”, que acontece no Congresso Nacional nesta segunda-feira (8) sob a organização do governo Lula para relembrar os protestos de 8 de janeiro de 2023.

Segundo Barroso, os responsáveis pelos atos estão sendo punidos na forma da lei. “Milhares de pessoas, aparentemente comuns, insufladas por falsidade, teorias conspiratórias, sentimentos antidemocráticos e rancor, foram transformadas em criminosos, aprendizes de terroristas, uma triste derrota do espírito”, afirmou.

“Estamos todos reunidos aqui hoje para renovar a nossa crença na democracia, na harmonia entre os poderes e na vida vivida com boa-fé e boa vontade, componentes indispensáveis para um país maior e melhor. Não passaram e não passarão”, disse Barroso. O presidente da Corte defendeu ainda um “choque de civilidade” e a pacificação do país, independente da vertente política.

Mais cedo, o ministro havia defendido a pacificação do país, mas destacado que “tratar com condescendência o que aconteceu é dar um incentivo para que os derrotados da próxima eleição, sejam quem forem, também se sintam no direito de depredar os prédios das instituições públicas”.

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