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Parlamentares da oposição manifestaram pesar pela morte do empresário Cleriston Pereira da Cunha, um dos réus do 8 de janeiro, que faleceu na Papuda, nesta segunda (20). Pelas redes sociais, foram publicadas mensagens de solidariedade à vítima e de repúdio ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por não ter acatado o pedido de liberdade provisória, apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PG).
"Mesmo diante da manifestação da PGR pela liberdade provisória com uso de tornozeleira, já q ele sofria de hipertensão e diabetes, o Ministro Alexandre de Moraes sequer se manifestou sobre o pedido", disse o líder da Oposição na Câmara, deputado Carlos Jordy (PL-RJ).
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) citou o caso de Cleriston e de outros presos que já estão com parecer favorável da PGR pela revogação da prisão preventiva", e adiantou que a bancada da oposição irá elaborar “uma série de medidas para esclarecer o ocorrido”.
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) também ressaltou que “Cleriston era um dos presos do 08/01, e deveria estar em liberdade desde setembro, quando o MPF se manifestou favorável à sua liberação”.
“Meu gabinete está trabalhando em conjunto com toda bancada de oposição para apuração dos fatos relacionados a essa infeliz notícia”, disse.
Para o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a morte do réu é uma “maldade sem fim”. “Se tivesse roubado, matado, traficado certamente teria sido solto na audiência de custódia”, declarou.
Já o senador General Hamilton Mourão (Republicanos/RS) apontou que a morte de Cleriston “materializa o absurdo da ausência do devido processo legal e da burocracia que vem cerceando direitos dos presos pelos atos de 08 de janeiro”. Ele cobrou uma “investigação minuciosa para que esse fato gravíssimo seja esclarecido”.
O presidente da Comissão de Segurança Pública, deputado Sanderson (PL-ES), cobrou responsabilização dos envolvidos na morte do preso. "Reú primário. Sem individualização de conduta. Alguém vai ter que ser responsabilizado por isso", disse.