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Secretário de Segurança de SP

Parte da imprensa é canalha e trabalha a favor do crime, diz Derrite

PCC, desarmamento, cracolândia e Operação Escudo; entrevista com secretário de Segurança de SP
Guilherme Derrite, secretário estadual da Segurança Pública em São Paulo (Foto: Luana Eid/Secretaria Estadual da Segurança Pública de São Paulo)

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Ao criticar a cobertura jornalística sobre as recentes operações policiais no litoral do estado, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse que parte da imprensa paulista é canalha e trabalha a favor do crime.

Segundo a Folha de São Paulo, a declaração foi dada durante o 3º Congresso de Operações Policiais. O evento privado aconteceu nesta quarta-feira (25).

"Os senhores acham que aquela conversa furada de uma imprensa, uma parte da imprensa canalha, que solta fake news dizendo que o indivíduo foi torturado, arrancaram as unhas e depois executado, nenhum laudo do Instituto Médico Legal apontou hematomas, muito menos sinais de tortura", disse o secretário a respeito de “denúncia” publicada pela Folha sobre suposta tortura praticada pos PMs contra um suspeito durante a deflagração da Operação Escudo, em Guarujá.

Em seguida, o secretário lembrou palavras de um ex-comandante sobre a cobertura enviesada de parte da imprensa paulista.

"Como diria um ex-comandante meu: Esses indivíduos, não é que eles torcem para o outro lado. Eles trabalham a favor do crime, esses covardes", destacou Derrite.

De acordo com a Folha, o secretário foi ovacionado quando reafirmou o compromisso da pasta da Segurança em “caçar” e punir criminosos que atentarem contra a vida de policiais.

“Quando eu falo ser caçado, preferencialmente será preso. Eu sei que tem órgãos na imprensa aí que estão loucos para soltar uma notinha", disse o secretário.

A Operação Escudo foi encerrada no início de setembro após 40 dias de funcionamento.

De acordo com informações oficiais da Secretaria, o balanço da operação foi de 958 criminosos presos, dos quais 382 eram procurados da Justiça. Alguns deles por crimes como sequestro e homicídio.

Quase uma tonelada de drogas foi apreendida, além de 117 armas, incluindo fuzis e submetralhadoras. Durante a operação, 28 pessoas foram mortas.

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