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O Partido da Causa Operária (PCO) publicou um artigo em seu site em que comemora ataques dos terroristas do Hamas que mataram 24 soldados israelenses em um dia. Pelo menos, 21 soldados teriam sido mortos em uma única explosão provocada por uma granada e os outros três em combate com os terroristas. O partido, que diz estar 1000% alinhado com o Hamas, chamou os ataques de “belo feito”.
Para o PCO, os ataques do Hamas contra Israel são legítimos e fazem parte de uma suposta luta contra o fascismo.
No dia 7 de outubro de 2023, terroristas do Hamas deram início a um massacre contra civis israelenses desarmados, incluindo mulheres, idosos e crianças.
Em uma de suas manifestações pró-terrorismo, em frente ao Consulado de Israel, em novembro do ano passado, o PCO vendeu camisetas e acessórios com apologia ao Hamas.
As camisetas, broches, adesivos e cartazes ilustrados com a bandeira do Hamas fazem par com outros materiais que fazem referência a militantes como Che Guevara e Karl Marx. Bandeiras da Palestina completam a “loja” do PCO.
O partido já foi denunciado por apologia ao terrorismo. A denúncia diz respeito a imagens de um ato público em que João Pimenta, filho do presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, brada ao microfone ao pedir “uma salva de palmas para todos os grupos armados, para o Hamas, para a Jihad islâmica e para todos os grupos que lutam pela Palestina”.
Chamado de radical até por alas da esquerda, o PCO receberá mais de R$ 3,5 milhões do fundo eleitoral para as eleições municipais de 2024.