O ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), minimizou o resultado das mais recentes pesquisas Ipec e Datafolha que mostrou um aumento da desaprovação do terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Os dados divulgados há pouco mais de uma semana apontam um crescimento das avaliações ruim ou péssima entre as pesquisas realizadas em março e em dezembro, que avaliaram os dois quesitos em 30% agora.
Pimenta contestou a afirmação de que há uma desaprovação crescente, e diz que o governo “trabalha com um mix de pesquisas que mostram um cenário de estabilidade”. Para ele, a avaliação vista pelo Planalto neste momento é semelhante à do fim da eleição presidencial do ano passado.
“As pesquisas mostram que ainda há um cenário de calcificação, que essa polarização ideológica se manteve”, disse em entrevista publicada pelo jornal O Globo neste final de semana.
Segundo Paulo Pimenta, embora os números sejam considerados estáveis, a polarização que ele ainda vê levou o governo a lançar uma campanha de final de ano para “desarmar espíritos”, incentivando uma volta da convivência entre as famílias que se separaram por conta de escolhas políticas.
Isso é algo que Lula vinha pregando constantemente nas últimas lives semanais “Conversa com o Presidente”, e que já passou a ser visto em vídeos publicados nas redes sociais. “Somos um só país e um só povo e queremos dialogar para reduzir esse nível de polarização”, completou o ministro.
Entre as peças que já estão no ar, há uma em que uma pessoa que não se vacinou contra a Covid-19 tenta visitar os familiares nas festas de fim de ano, e só é permitido a entrar na casa após dizer que se imunizou.
As mais recentes pesquisas apontaram também uma desconfiança em alta com o presidente. O Ipec apontou, por exemplo, que 50% dos entrevistados dizem não confiar nele.
Já o Datafolha fez um questionamento semelhante e apurou que 40% dos brasileiros dizem nunca confiar nas falas de Lula, contra 24% dos que afirmam acreditar sempre nas declarações dele. O instituto apontou, ainda, que 57% dos entrevistados afirmam que o presidente fez menos do que esperavam.
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