De autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), a PEC propõe a extinção da jornada de trabalho 6×1.| Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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A PEC que propõe a extinção da jornada de trabalho 6x1, na qual os empregados trabalham por seis dias na semana, folgando um, e substituição pela jornada de 4x3, com quatro dias trabalhados e três de folga, deve encontrar dificuldades para avançar na Câmara dos Deputados.

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Uma pesquisa feita pelo Ranking dos Políticos revelou que 52,8% dos deputados federais consideram que a PEC 6x1 não avançará na Câmara dos Deputados neste momento, enquanto 25,9% consideram que, a despeito de dificuldades, ela avançará.

De acordo com a pesquisa, menos de um quinto dos deputados consideram que a proposta avançará com facilidade na Casa. Apesar do otimismo de quase metade da Casa, quase dois terços dos deputados acreditam que a PEC prejudica a economia brasileira.

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Lançada pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) no dia 1º de maio, com anúncio em suas redes sociais, a proposta da PEC visa alterar o artigo 7º da Constituição. O texto traz que a redução na jornada seria feita de modo a "que se resguarde o mesmo salário e os benefícios dos trabalhadores atualmente".

A proposta ainda afirma que as horas a mais de folga fariam com que o consumo aumentasse, o que compensaria a jornada reduzida, mas não apresenta dados, estudos ou projeções que o confirmem.

Na análise geral, o ranking avalia que "há um grande número de parlamentares que entendem que haverá prejuízos à economia se houver o fim da Escala 6X1".

"Nesse sentido, a redação proposta da deputada deve enfrentar mais dificuldades do que a da PEC de autoria do deputado Reginaldo Lopes (PT/MG) em virtude da PEC do vice-líder do governo Lula estabelecer regras de transição inexistentes na proposta de Hilton, o que pode contribuir para conquistar o voto daqueles parlamentares que entendem que o prejuízo econômico é limitado", declarou.