Em seu governo, o presidente Jair Bolsonaro garantiu a ascensão de desconhecidos do grande público área da política. São profissionais "ex-anônimos" que, em alguns casos, eram conhecidos em seus campos de atuação, mas não pelo grande público. De ministros e assessores a um possível nome para a vaga no Supremo Tribunal Tribunal Federal (STF) em 2020, veja quem são os “ex-ilustres desconhecidos”.
Abraham Weintraub
Abraham Weintraub assumiu o Ministério da Educação no lugar de Ricardo Vélez Rodríguez, que passou três meses no comando da pasta. Weintraub é economista de formação, atuou no mercado financeiro por mais de 20 anos e foi professor de Ciências Contábeis na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
O atual ministro atuou na equipe de transição do governo Bolsonaro junto com o irmão Arthur Weintraub. Ambos foram indicados por Onyx Lorenzoni, ministro da Casa Civil. Antes de chefiar o MEC, Weintraub ocupou o cargo de secretário-executivo da Casa Civil. Seguidor de Olavo de Carvalho, disse que cortaria recursos de universidades que promovessem “balbúrdia”.
Filipe Martins
Filipe Martins é um dos assessores mais próximos do presidente. Faz parte da Assessoria Especial, taxada por opositores como “Gabinete do Ódio”, devido à atuação em redes sociais. Aluno de Olavo de Carvalho, aconselha Bolsonaro sobre temas internacionais. Exerce grande influência no Planalto, é ultraconservador e faz das redes sociais o seu campo de batalha. É uma das conexões entre a família Bolsonaro e Steve Bannon, que ajudou a eleger Donald Trump. Os outros assessores, membros do "gabinete", são: Tércio Arnaud Tomaz, José Matheus Sales Gomes e Mateus Matos Diniz.
Ernesto Araújo
Ingressou no Instituto Rio Branco em 1990. Serviu na Embaixada do Canadá (2007-2010) e na Embaixada dos Estados Unidos (2010-2015). Em 2016, foi nomeado diretor do Departamento dos Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos, cargo que exerceu até ser designado Ministro de Estado das Relações Exteriores. Apesar de ter começado a carreira trabalhando com temas relacionados à integração regional e Mercosul, declarou que existe a possibilidade de o Brasil deixar o Mercosul.
Ricardo Salles
Advogado, Ricardo Salles concorreu para deputado federal pelo partido Novo, mas não foi eleito. Ganhou o cargo de Ministro do Meio Ambiente no governo Bolsonaro . Salles é formado em direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduado nas universidades de Coimbra e de Lisboa. Já foi condenado por improbidade administrativa. O Conselho de Ética do partido suspendeu, em caráter liminar, no final de outubro, a filiação do ministro.
Damares Alves
A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos é formada em Direito e Pedagogia, pastora evangélica e foi assessora parlamentar do ex-senador magno Malta (PR-ES). Sua biografia no site do ministério diz que ela atua no Congresso há mais de 20 anos. Damares Alves é uma das defensoras do homeschooling (aulas em casa) e da licença maternidade de um ano.
Bruno Bianco Leal
Responsável por explicar a reforma da Previdência, Bruno Bianco Leal é Secretário Especial Adjunto de Previdência e do Trabalho. Mestre em Direito pela Universidade de Marília, Procurador Federal, atuou na Advocacia Geral da União. Ficou conhecido como “Mickey da Previdência”, devido a voz fina, apelido que aceitou sem constrangimento. Ele aproveita as redes sociais e faz vídeos para explicar os projetos do governo. Em um de seus "sucessos na internet", usou um ovo de páscoa e tabletes de chocolate para mostrar a relação entre trabalhadores e aposentados no país.
Tarcísio Gomes de Freitas
Ministro da Infraestrutura do governo Bolsonaro, Tarcísio de Freitas é um dos mais discretos da Esplanada. É engenheiro formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Também fez parte da missão brasileira no Haiti. Conhecido como o ministro “pé no barro”, impôs uma agenda agitada de compromissos e viagens logo nos primeiros meses de gestão.
André Luiz Mendonça
Advogado-geral da União, é considerado pelo presidente Jair Bolsonaro como “um bom nome” para a vaga que será aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) em 2020: o decano, Celso de Mello, ao completar 75 anos de irá se aposentar de forma compulsória. Já em 2021 quem deve se aposentar é o ministro Marco Aurélio, abrindo a segunda vaga no STF.
Bolsonaro declarou que considera alguém “terrivelmente evangélico” para ocupar uma das vagas. Mendonça é pastor na Igreja Presbiteriana Esperança de Brasília, mais progressista em comparação com outras igrejas evangélicas, segundo o Estadão. Em um novo indicativo de indicação para Mendonça, ao parabenizá-lo em uma Live no Facebook, na última quinta (9), Bolsonaro chamou Mendonça de "meu ministro terrivelmente evangélico", em referência à defesa que já fez em outras oportunidades de que é hora de a Corte ter um ministro com esse perfil.
Otávio Rêgo Barros
Foi chefe de comunicação do Exército, ocupou o segundo cargo mais alto na hierarquia da corporação, general de divisão três estrelas, e participou da missão da ONU no Haiti. Porta-voz da Presidência da República, fazia parte da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, mas em agosto deixou a Secom para responder à Secretaria de Governo, devido a atritos com Fabio Wajngarten (novo responsável pela Secom). Rêgo Barros responde agora ao general Luiz Eduardo Ramos, ministro da SeGov. O porta-voz passou para a reserva do Exército em julho de 2019.
Hélio Lopes
Eleito deputado federal mais votado do Rio de Janeiro, com 345 mil votos, o subtenente do Exército Hélio Lopes afirma que é amigo de Bolsonaro há 20 anos. Durante as eleições usou o nome “Hélio Bolsonaro”, e atualmente é companhia constante do presidente em eventos e viagens. Antes do sucesso na eleição de 2018, tentou ser vereador em 2004 e 2016, sem sucesso.
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