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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece em primeiro lugar na pesquisa eleitoral divulgada nesta quinta-feira (16) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e pelo instituto MDA Pesquisa, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ministro da Justiça Sergio Moro (Podemos). O levantamento mostra que, na data em que as entrevistas foram feitas – entre 9 e 11 de dezembro –, o petista tinha 42,8% das intenções de voto para presidente. Bolsonaro estava com 25,6% da preferência do eleitorado. Nenhum dos dois teve variações significativas, superior à margem de erro de 2,2 pontos percentuais, em relação à pesquisa anterior da CNT/MDA, realizada em julho.
Sergio Moro tinha 8,9% das intenções de voto, sendo o único presidenciável que mostrou crescimento em relação ao levantamento anterior, no qual estava empatado com Ciro Gomes (PDT), com 5,9% da preferência.
O pedetista, na pesquisa de dezembro, tinha 4,9% das intenções de voto, à frente do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que tinha 1,8%. Felipe D'Ávila (Novo) e Rodrigo Pacheco (PSD) não chegaram a 1%. Outros pré-candidatos, como os senadores Simone Tebet (MDB) e Alessandro Vieira (Cidadania), não foram incluídos na pesquisa. Veja abaixo os resultados.
Pesquisa eleitoral CNT/MDA para presidente: 1º turno
- Lula (PT): 42,8% (41,3 em julho)
- Jair Bolsonaro (PL): 25,6% (26,6% em julho)
- Sérgio Moro (Podemos): 8,9% (5,9% em julho)
- Ciro Gomes (PDT): 4,9% (5,9% em julho)
- João Doria (PSDB): 1,8% (2,1% em julho)
- Felipe D´Avila (Novo): 0,4% (não foi incluído na pesquisa de julho)
- Rodrigo Pacheco (PSD): 0,3% (não foi incluído na pesquisa de julho)
- Branco/Nulo: 7,6% (8,6% em julho)
- Indeciso: 7,7% (7,8% em julho)
Segunda opção de voto
A pesquisa CNT/MDA também mostrou quem seria a segunda opção de voto dos eleitores, considerando os mesmos pré-candidatos citados anteriormente. Dos que votariam em Lula, o nome mais mencionado foi o de Ciro Gomes (24,6%). Dos que tem como primeira opção Ciro, 40% teria o petista como segunda possibilidade. Entre os entrevistados que preferem Moro, a segunda opção mais citada foi Bolsonaro (22,3%). E dos que votariam no presidente, 21,8% vê no ex-juiz a segunda opção de voto – embora no caso de Lula e Bolsonaro, brancos e nulos foram as respostas mais citadas (veja a tabela abaixo).
Pesquisa eleitoral CNT/MDA para presidente: 2º turno
Lula x Bolsonaro
- Lula (PT): 52,7%
- Jair Bolsonaro (PL): 31,4%
- Branco/Nulo: 11,4%
- Indeciso: 4,5%
Bolsonaro x Ciro
- Ciro Gomes (PDT): 38,6%
- Jair Bolsonaro (PL): 33,4%
- Branco/Nulo: 21,6%
- Indeciso: 6,4%
Bolsonaro x Moro
- Sergio Moro (Podemos): 33,8%
- Jair Bolsonaro (PL): 30,4%
- Branco/Nulo: 29,6%
- Indeciso: 6,2%
Bolsonaro x Doria
- Jair Bolsonaro (PL): 34,8%
- João Doria (PSDB): 25,2%
- Branco/Nulo: 32,7%
- Indeciso: 7,3%
Lula x Moro
- Lula (PT): 50,7%
- Sergio Moro (Podemos): 27,4%
- Branco/Nulo: 16,9%
- Indeciso: 5%
Lula x Doria
- Lula (PT): 53,6%
- João Doria (PSDB): 14,7%
- Branco/Nulo: 26,1%
- Indeciso: 5,6%
Metodologia da pesquisa
Para o levantamento CNT/MDA foram entrevistadas 2.002 eleitores, entre 9 e 11 de dezembro, em 137 municípios brasileiros de 25 estados. A pesquisa foi feita presencialmente, com coleta domiciliar. A amostra foi estratificada por região, município, porte do município, zona urbana/rural, sexo, idade e renda familiar. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa completa está disponível neste link.
Por que a Gazeta publica pesquisas eleitorais?
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link, além de reportagens sobre o tema.
As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais. Saiba mais aqui.
Feitas essas considerações, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.