O ex-presidente Lula.| Foto: Ricardo Stuckert/Fotos Públicas
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A pesquisa Datafolha divulgada na noite de quinta-feira (13) mostra que, com o aumento do número de eleitores que consideram o mandato de Jair Bolsonaro (sem partido) como ótimo ou bom, o presidente só não tem popularidade superior à de Dilma Rousseff (PT) em agosto de 2012. Nessa comparação, considera-se, apenas, os índices registrados nos primeiros mandatos de cada presidente e em períodos similares.

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Dados do próprio Datafolha mostram que, na primeira passagem de Dilma pela Presidência, 62% dos eleitores consideravam a gestão de Dilma como ótima ou boa, enquanto 30% avaliavam a administração da petista como regular. À época, apenas 7% diziam que o governo era ruim ou péssimo.

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Na pesquisa desta quinta (13), Bolsonaro aparece com 37% de aprovação (o maior índice desde o início de seu mandato). Considerando a margem de erro dos levantamentos, que é de 2 pontos percentuais para mais ou menos, o presidente fica tecnicamente empatado com Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o Datafolha, em agosto de 2004, 35% dos respondentes avaliavam o governo do petista como ótimo ou bom.

Bolsonaro, entretanto, tem parcela maior de eleitores que consideram sua administração ruim ou péssima (34%) do que o rival. Em seu primeiro mandato, Lula tinha 17% de rejeição. A "sobra" de Lula está na avaliação regular: à época, 45% dos respondentes avaliaram seu governo dessa forma, enquanto, para Bolsonaro, o índice é de 27%.

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No segundo mandato, Lula teve aprovação mais alta

Quando a pesquisa desta quinta (13) é comparada, também, aos índices registrados para presidentes anteriores inclusive no segundo mandato, porém, Bolsonaro fica atrás de Lula. Em sua segunda passagem pela Presidência, o petista tinha 55% de avaliação ótima ou boa, contra apenas 11% de ruim ou péssima.

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Para Dilma Rousseff e Fernando Henrique Cardoso, por outro lado, a aprovação diminuiu no segundo mandato. Em abril de 2016 – já com o processo de impeachment em curso – Dilma tinha apenas 13% de avaliação ótima ou boa, contra 63% de ruim ou péssima. FHC, por sua vez, possuía, em junho de 2000, 19% de aprovação, com 38% de avaliação regular e 41% de ruim ou péssima.

Metodologia da pesquisa do Datafolha

O Instituto Datafolha entrevistou, por telefone, 2.065 brasileiros entre 11 e 12 de agosto. Foram ouvidas pessoas de todos os estados. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou menos.

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