No início de abril, o presidente Jair Bolsonaro declarou que não haverá horário de verão neste ano. Sondagem realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas mostra que a maioria dos entrevistados (65,7%) concorda com a decisão do governo federal. Os que não concordam são 31,1%. Não sabem ou não responderam somam 3,2%.
Levando em conta a faixa etária, o top três entre os que preferem não adiantar os relógios estão: pessoas com 60 anos ou mais (70,1%), com 35 a 44 anos (68,7%) e de 45 a 59 anos (66,5%).
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As regiões que implementam o horário de verão são Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Moram na região Sudeste as pessoas que mais discordaram da determinação (38,6%).
Entre os entrevistados a maioria disse não gostar do horário de verão (63,1%), ressaltando que a pesquisa foi feita com moradores de todas as regiões do país, inclusive as que não adotam a mudança de horário. Os que gostam somam 32,2% e não sabem ou não responderam (4,7%).
Os moradores da região Sul são os que mais declararam gostar do horário de verão, com 40,8%. Os entrevistados de 16 a 24 anos são os que disseram mais gostar de uma hora a mais de sol.
Economia de energia
O horário de verão é utilizado com o a intenção de não sobrecarregar o sistema elétrico em horários de picos e economizar energia. Mas estudos mostram que essa economia já não é tão significativa quanto antigamente. Em 2017, durante o governo Temer, foi discutida uma possível extinção do horário de verão.
A decisão do presidente Jair Bolsonaro se baseou em estudo feito pelo Ministério de Minas e Energia. Há 35 anos o horário de verão é implementado sem interrupção e foi adotado pela primeira vez em 1931.
Metedologia
O Paraná Pesquisas, entre 14 e 17 de abril, entrevistou 2.020 pessoas, de 164 municípios, dos 26 estados e Distrito Federal, via online. O grau de confiança é de 95% com margem de erro de 2% para os resultados gerais.
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