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Eleições 2020

Pesquisa mostra Celso Russomano e Bruno Covas tecnicamente empatados em São Paulo

Sede da prefeitura de São Paulo
Vista aérea do edifício-sede da prefeitura de São Paulo. (Foto: Cesar Ogata/SECOM)

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Levantamento eleitoral divulgado nesta sexta-feira (21) pelo Instituto Paraná Pesquisas mostra que a disputa pela prefeitura de São Paulo está acirrada, com um empate técnico entre o atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), e o apresentador de TV Celso Russomano (Republicanos). Os dois também são os pré-candidatos com menor rejeição entre os eleitores da cidade.

A pesquisa levou em conta dois cenários na sondagem estimulada, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos eleitores pelos pesquisadores. Na primeiro simulação, há os nomes de Marta Suplicy (SD) e Paulo Skaf (MDB). A segundo não traz os dois pré-candidatos.

Em ambos os cenários, Russomano e Covas estão tecnicamente empatados. No primeiro, Russomano tem 20,5% das intenções de voto, empatado tecnicamente com Covas, que tem 20,1% – a margem de erro da pesquisa é de 3% para mais ou para menos.

Nesse cenpário, Marta aparece com 9,8% e Skaf com 8%. O ex-governador Márcio França (PSB) tem 7,6% das intenções de voto e Guilherme Boulos (Psol) tem 6,2%.

Atrás deles aparecem Jilmar Tatto (PT, 2,3%), Andrea Matarazzo (PSD, 2,1%), Artur do Val (Patriotas, 1,9%), Levy Fidelix (PRTB, 1,1%), Joice Hasselmann (PSL, 1%), Vera Lucia (PSTU, 0,9%), Orlando Silva (PCdoB 0,8%), Filipe Sabará (Novo, 0,5%) e Marcos da Costa (PTB, 0,3%).

Nesse cenário, 4,4% dos eleitores pesquisados disseram não saber em quem votariam e outros 12,5% disseram que não votariam em nenhum dos pré-candidatos.

Segundo cenário também tem empate

O segundo cenário analisado pela Paraná Pesquisas também mostra um empate entre Russomano e Covas. Desta vez, a pesquisa foi feita sem os nomes de Marta e Skaf.

Nessa simulação, Russomano aparece com 24,8% das intenções de voto, empatado na margem de erro com Covas, que tem 23,8%.

Márcio França aparece com 9,5% e Boulos com 6,7%. Atrás deles estão Matarazzo (3%), Jilmar Tatto (2,9%), Artur do Val (2,4%), Levy Fidelix (2,1%), Joice Hasselmann (1,5%), Vera Lúcia (1,5%), Orlando Silva (1,1%), Filipe Sabará (0,7%) e Marcos da Costa (0,4%).

Uma parcela de 4,8% dos eleitores disse não saber em quem votaria neste cenário; e 14,7% disseram não votar em nenhum dos candidatos apresentados.

Pesquisa espontânea dá liderança a Covas na disputa em São Paulo

No cenário da pesquisa espontânea, quando o eleitor não recebe uma lista de pré-candidatos e diz o nome que lhe vem à cabeça, Covas tem 5,3% das intenções de voto, liderando a disputa.

Ele é seguido pelo ex-prefeito Fernando Haddad (PT), com 1,9%; o apresentador Celso Russomano (SD), com 1,8%; Guilherme Boulos (Psol), com 1,6%; Marta Suplicy (SD), com 1,4%; e o ex-governador Marcio França (PSB), com 1,3%.

Na pesquisa espontânea, 68,7% dos eleitores disseram não saber em quem pretendem votar e 14,6% disseram que não votariam em ninguém.

Índice de rejeição dos candidatos em São Paulo

A pesquisa também analisou o índice de rejeição de cinco pré-candidatos à prefeitura de São Paulo. Russomano é o que apresentou menor índice: 43,8% dos eleitores disseram que não votariam nele de jeito nenhum. No caso do prefeito, que busca reeleição, esse índice é de 47,6%.

O pré-candidato com maior índice de rejeição é o petista Jilmar Tatto: 57,6% dos eleitores disseram não votar nele em nenhuma hipótese. O índice de rejeição de Boulos é de 56,7% e o de Márcio França é de 50,8%.

Avaliação da administração de Covas

O Instituto Paraná Pesquisas também perguntou aos eleitores a opinião deles sobre a gestão de Covas na prefeitura. Para 32,5% deles, a gestão do prefeito é boa ou ótima; 36% a consideram regular; 30,2% acham a gestão ruim ou péssima; e 1,4% disseram não saber ou não quiseram opinar.

A maioria dos eleitores (52,5%) disseram aprovar a gestão de Covas em São Paulo, e 44,2% disseram que a desaprovam. Outros 3,4% não sabem ou não opinaram.

Avaliação do governo estadual e federal em São Paulo

Quando o assunto é a avaliação da gestão estadual, do governador João Doria (PSDB), e federal, do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o resultado é diferente.

A maioria dos eleitores da capital paulista (55%) desaprova a gestão de Doria. Outros 41,6% aprovam a gestão do governo estadual e 3,4% não souberam ou não quiseram opinar.

A gestão do tucano é considerada ruim ou péssima para 39,8% dos eleitores da capital. Outros 34,5% a consideram regular e 23,8% disseram achar a gestão de Doria boa ou ótima. Além disso, 1,9% dos eleitores disseram não saber avaliar ou não quiseram opinar.

O índice de desaprovação de Bolsonaro entre os eleitores da cidade de São Paulo é de 53,5%, segundo o levantamento. Outros 43,1% disseram aprovar a gestão do presidente e 3,2% não souberam avaliar ou não quiseram opinar.

Para 41,3% dos eleitores da capital paulista, a gestão de Bolsonaro é ruim ou péssima. Já 30,3% dos eleitores a consideram boa ou ótima, e 26,6% disseram avaliar a gestão do presidente como regular. Uma parcela de 1% não soube responder ou não quis opinar.

Metodologia da pesquisa

O Instituto Paraná Pesquisas ouviu 1.100 eleitores de São Paulo com 16 anos ou mais entre os dias 15 e 19 de agosto de 2020. As entrevistas foram feitas de forma presencial. O grau de confiança é de 95% e a margem de erro é de 3% para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP- 01020/2020.

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