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A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar as causas de um incêndio que atingiu o Parque Nacional de Brasília neste domingo (15). A Gazeta do Povo apurou ainda que agentes da PF estão no parque levantando imagens e informações que possam ajudar nas investigações. A suspeita é de que os incêndios tenham causa criminosa.
O parque é uma unidade de conservação federal e está sob responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. De acordo com informações da Globo News, o incêndio não tinha sido cessado até esta segunda-feira (16), mas foram controlados para evitar que se alastre para outras regiões da capital federal.
De acordo com ICMBio cerca de 1,2 mil hectares teriam sido atingidos pelo fogo – o equivalente a aproximadamente 1,6 mil campos de futebol. Bombeiros, brigadistas, agentes do ICMBio e do Instituto Brasília Ambiental (IBRAM) foram mobilizados para atuar no controle das queimadas no parque desde o último domingo.
O incêndio no Parque Nacional de Brasília fez a capital federal amanhecer com uma densa cortina de fumaça nesta segunda-feira (16), acarretando na piora da qualidade do ar na região central da cidade. A neblina branca e carregada por fuligem, causada pelas chamas no parque, atrapalhou ainda a visibilidade de motoristas e moradores de bairros centrais da capital, como a Asa Norte e Noroeste.
No último domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobrevoou a região atingida pelo fogo no Parque Nacional. Em publicação nas redes sociais, o mandatário afirmou que o governo federal "está atuando junto com o Corpo de Bombeiros do DF para ajudar no combate às chamas".
Em sua primeira agenda oficial da semana, o petista se reúne com membros do governo para discutir medidas de atuação frente à crise climática. O encontro dessa segunda-feira (16) conta com a presença dos ministros Marina Silva (Meio Ambiente), Geraldo Alckmin (vice-presidente e ministro do Desenvolvimento), Ricardo Lewandowski (Justiça) e outros. Além de representantes do Ibama e ICMBio, e o secretário executivo da Saúde.
