A Polícia Federal cumpre, nesta sexta (2) mandados de busca e apreensão contra um grupo supostamente neonazista que teria influenciado um menor de idade a provocar um atentado contra alunos e professores de duas escolas do município de Aracruz (ES), em novembro do ano passado. Quatro pessoas morreram e 13 ficaram feridas, o estudante foi apreendido.
A quantidade de mandados não foi divulgada, mas, segundo a PF, são cumpridos em São Paulo e Petrolina (PE). De acordo com as investigações, o jovem participava de um grupo de bate-papo em um aplicativo de mensagens em que os integrantes compartilhavam material de “Extremismo Violento Ideologicamente Motivado (EVIM)”, com a divulgação de “tutoriais de assassinato, vídeos de mortes violentas, fabricação de artefatos explosivos, promoção de ódio a minorias e ideais neonazistas”, o que, segundo a autoridade, pode ter induzido o menor a cometer os assassinatos em massa.
A investigação demonstrou que os arquivos de conteúdo de extremismo violento encontrados no aparelho celular do menor foram baixados do canal do aplicativo que ele participava.
“O uso da cruz suástica na vestimenta do menor no momento do ataque demonstra a influência de ideologia neonazista recebida pelo grupo de aplicativo, reforçando a tese de que o atentado foi cometido por razões de intolerância a raça, cor e religião com o fim de provocar terror social, o que configura o crime de terrorismo”, diz a PF em comunicado.
A PF diz que identificou dois integrantes que interagiam ativamente com postagens com teor racista e antissionista, e que passaram a ser investigados pela prática de corrupção de menor de 18 anos ao induzi-lo a cometer atos terroristas e de homicídio qualificado.
De acordo com as investigações, o jovem autor dos ataques tem 16 anos e foi aluno de uma das escolas que foram alvos do atentado. Ele utilizou duas armas de ação que pertencem ao pai, um Policial Militar: uma pistola .40 e um revólver particular.
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