Nesta quinta-feira (26), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação para desarticular uma organização criminosa voltada ao tráfico de pessoas e lavagem de capitais.
Segundo a PF, a investigação identificou um grupo com atuação no Brasil e em países da Europa, como Croácia e Bélgica, voltado ao “agenciamento, aliciamento e recrutamento de mulheres brasileiras” com a finalidade de “exploração sexual e submissão ao trabalho forçado na Europa”.
Os investigadores também identificaram uma “complexa trama financeira para internalização e repartição dos proventos do crime” envolvendo, inclusive, criptomoedas, fraudes financeiras com empresas de fachada e o uso de terceiros, os chamados “laranjas”.
De acordo com a PF, “foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul, um mandado de prisão preventiva, bloqueio de valores e de carteiras de criptomoedas, que podem totalizar até R$ 26 milhões, além de imposição de medidas cautelares diversas de prisão aos investigados”.
A Operação Rapax contou com apoio da Europol e das polícias da Bélgica e da Croácia.
Segundo informou a PF, a cooperação internacional “foi fundamental para identificação do núcleo europeu da organização criminosa”.
A investigação prossegue com a análise do material apreendido e outras medidas investigativas.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF