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Washington Quaquá (PR-RJ) já ficou inelegível e foi condendado a três anos de prisão.
O deputado Washington Quaquá (PT-RJ)| Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

A Polícia Federal (PF) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o tapa dado pelo vice-presidente do PT, deputado Washington Quaquá (RJ), no rosto do deputado Messias Donato (Republicanos-ES) foi uma “reação” à agressão anterior.

De acordo com o relatório enviado pela PF ao ministro do STF, Cristiano Zanin - no âmbito no inquérito que apura a agressão ocorrida no dia 20 de dezembro de 2023, no plenário da Câmara - caberá ao julgador analisar a “reprovabilidade, bem como à proporcionalidade das condutas entendidas como delitivas”.

Segundo a análise das imagens feita pela PF, o deputado petista reagiu a um tapa na mão dado pelo deputado Messias Donato momentos antes.

O relatório da PF foi enviado ao STF nesta quinta-feira (18).

Na ocasião, Quaquá tentava filmar deputados da oposição que protestavam contra a presença do presidente Lula (PT) na Câmara e gritavam: “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”.

Após uma breve discussão, Quaquá se aproxima e diz que vai acionar o Conselho de Ética contra os opositores. 

Segundo a PF, Donato tentou afastar Quaquá e deu um tapa na mão do petista na tentativa de impedir a filmagem. 

Antes da agressão, Quaquá fez uma ofensa aparentemente dirigida ao deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), chamando o parlamentar de “viadinho”. Ferreira estava ao lado de Donato no momento em que ele foi atingido pelo petista. 

A PF pediu para que o STF avalie se o deputado Nikolas Ferreira também deve ser investigado pelo episódio.

O inquérito para investigar a agressão foi aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). 

Após a agressão, no dia 20 de dezembro de 2023, Quaquá afirmou, em nota nas redes sociais, que o tapa foi uma “reação” a uma “agressão anterior”. Ele disse ter sido empurrado e acusou Donato de “proferir ofensas” contra Lula.

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