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A Polícia Federal realizou uma operação, na manhã desta quarta-feira (12), para investigar ameaças contra a vida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em nota, a PF disse ter identificado um homem que teria feito postagens em redes sociais com "ameaças de atentado" contra Lula durante sua visita à cidade de Belém (PA).
O presidente deve cumprir agenda na capital paraense nesta quinta (13) e sexta(14) para entregar imóveis do Minha Casa, Minha Vida e anunciar investimentos para a COP30. Até o momento, os compromissos de Lula em Belém (PA) estão mantidos na agenda divulgada pelo Palácio do Planalto nesta noite.
A PF informou que, "diante da gravidade dos fatos", a Justiça Federal no Pará foi acionada para impor medidas judiciais contra o suspeito. "Foi cumprido um mandado de busca e apreensão, além da imposição de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de aproximação do investigado a locais onde a autoridade estiver presente", diz o comunicado.
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O suspeito foi ouvido pelos investigadores e teve a tornozeleira eletrônica instalada. "As investigações seguem em andamento para esclarecer todos os detalhes do caso", afirmou a PF. A corporação não divulgou mais detalhes sobre o caso.
Essa não é a primeira operação deflagrada por ameaças contra a vida do presidente. Em fevereiro de 2024, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão contra um suspeito que também ameaçou Lula de morte nas redes sociais. Na ocasião, a Operação Eco apreendeu um celular e um computador na cidade capixaba de Aracruz (ES).
No ano passado, a Operação Contragolpe levou a prisão de quatro militares e um policial federal acusados de terem articulado um suposto plano de assassinato de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Esta investigação faz parte do inquérito que apura a suposta tentativa de golpe de Estado em 2022 para evitar a posse do petista.
No mês passado, como mostrou uma reportagem da Gazeta do Povo, a PF e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) detectaram um novo plano contra Lula e Moraes, que estava previsto para ocorrer ainda em janeiro com o uso de explosivos, granadas e um fuzil. Outros dois casos são investigados pela PCDF desde o final do ano passado.
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