A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quarta (22), 21 mandados de busca e apreensão contra um grupo investigado por suspeita de movimentar mais de R$ 4 bilhões em empresas de fachada, evasão de divisas e operações irregulares.
As ordens são cumpridas no âmbito da Operação Recidere em parceria com a Receita Federal nos estados de São Paulo e Santa Catarina. Um dos alvos já havia feito delação premiada com o Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes semelhantes contra o Sistema Financeiro Nacional.
As investigações miram 16 pessoas e cinco empresas que atuavam como "doleiros" e faziam operações financeiras utilizando dezenas de contas bancárias de laranjas para enviar grandes remessas de dinheiro de clientes ao exterior de forma anônima.
As remessas ilegais eram realizadas por diferentes meios, como dólar-cabo, importações simuladas ou superfaturadas, e o uso de criptoativos. As autoridades identificaram, ainda, a participação de intermediários cambiais e despachantes aduaneiros em operações fraudulentas de comércio exterior.
Segundo a PF, alguns dos investigados nesta operação são reincidentes. Já o alvo que firmou um acordo de colaboração premiada não teve o nome divulgado.
A operação envolve 94 policiais federais e 52 servidores da Receita Federal, com o cumprimento de mandados nas cidades paulistas de São Paulo, Barueri, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Mogi Guaçu, e na capital catarinense.
Os crimes constatados durante a investigação, segundo a PF, incluem gerir fraudulentamente instituição financeira, operar sem autorização, usar falsa identidade para operações de câmbio e evasão de divisas. As penas somadas podem chegar a 26 anos de prisão.
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