Hackers foram presos na operação Spoofing após acessar mensagens de autoridades| Foto: Pixabay

A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira (19), na segunda fase da operação Spoofing, o programador de computadores Thiago Eliezer Martins, o "Chiclete", e Luiz Molição, suspeitos de participar do ataque hacker a celulares de autoridades.

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"Chiclete" se encontrou com Walter Delgatti Neto, o Vermelho, em Brasília. Ele já esteve envolvido em um episódio de compra de uma Land Rover com Tulio Guerreiro, ex-jogador de futebol do Botafogo e do Corinthians – a transação não se concluiu.

Cerca de 30 policiais federais participaram das ações realizando ainda buscas em quatro imóveis ligados aos investigados. As ordens foram cumpridas em São Paulo, Sertãozinho (SP) e Brasília.

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O programador já está detido numa carceragem da PF em Brasília e Molição, preso em Sertãozinho, deve ser transferido ainda nesta quinta-feira, de avião, para Brasília. Ainda não há previsão de quando os dois serão ouvidos.

A primeira etapa da Spoofing, em 23 de julho, prendeu quatro investigados, entre eles Walter Delgatti Neto, que confessou o hackeamento e o repasse das informações para o portal The Intercept Brasil, que tem divulgado diálogos atribuídos ao ex-juiz Sergio Moro e aos procuradores da força-tarefa da Lava Jato. O hacker disse que não cobrou contrapartidas financeiras para repassar os dados.

Além de "Vermelho", descrito como líder do grupo, também foram presos Gustavo Henrique Santos, o DJ de Araraquara, sua mulher, Suellen Priscila de Oliveira e Danilo Cristiano Marques.

Entre as vítimas dos hackers estão o presidente da República, Jair Bolsonaro, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, entre outros.

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A PF tem focado em desvendar se houve pagamento para a obtenção e compartilhamento de mensagens por parte dos hackers. No fim de agosto, novas medidas foram pedidas relacionadas à apuração de fraudes bancárias.