Seis mandados de busca e apreensão são cumpridos pela PF no DF, PA e MT de supostos envolvidos em atos no aeroporto da capital.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quinta (6), seis mandados de busca e apreensão contra suspeitos de supostamente financiarem a invasão a uma área restrita do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, e a tentativa de atentando à bomba nas proximidades do terminal, em dezembro do ano passado.

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A investigação, segundo a PF, se refere ao ocorrido nos dias 2 e 8 de dezembro, quando “várias pessoas invadiram a área de acesso restrito e adjacências do Aeroporto Internacional JK, causando uma série de transtornos à segurança aérea e ao serviço aeroportuário”.

Os mandados são cumpridos no Distrito Federal e nas cidades de Marabá (PA) e Água Boa (MT). Pelas redes sociais, o ministro Flávio Dino, da Justiça, afirmou que a operação investiga “atos criminosos de golpismo e terrorismo político, no caso a invasão do aeroporto de Brasília em dezembro do ano passado”.

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Os envolvidos são investigados pelos crimes de atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo; crime de atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública e associação criminosa.

Acusado de atentado queria “criar o caos”

Preso em flagrante no dia da tentativa de atentado ao aeroporto da capital federal, George Washington de Oliveira Sousa, disse em depoimento à Polícia Civil que o plano do atentado seria criar o “caos” e levar à decretação do estado de sítio no país e à intervenção das Forças Armadas.

Durante um estado de sítio, direitos e garantias individuais são suspensos para facilitar o enfrentamento de uma situação de "comoção grave de repercussão nacional". Com isso, o objetivo de Sousa seria evitar o que ele chamou de instalação do comunismo no país.

Sousa é do Pará e viajou a Brasília para se juntar aos manifestantes contrários à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No depoimento, o acusado teria confirmado que outras pessoas do acampamento montado em frente ao Quartel General do Exército teriam ajudado na tentativa de explosão.

A Polícia Federal investiga a tentativa de atentado à invasão à área restrita do aeroporto no começo do mês.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]