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Brigadistas e Bombeiros combatem incêndio em área próxima ao aeroporto de Brasília.
Brigadistas e Bombeiros combatem incêndio em área próxima ao aeroporto de Brasília.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) informou que investiga atualmente 52 casos de incêndios florestais nos quais há suspeita de ação criminosa. No entanto, ainda não há comprovação de ação orquestrada ou conexão com o crime organizado nas ações, o que não descarta a possibilidade.

Na última quarta-feira (4), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, atribuiu o recorde de queimadas no país às mudanças climáticas, mas destacou foram agravadas "em função da falta de consciência daqueles que ainda insistem em colocar fogo em período que está proibido o uso do fogo".

Dados do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que, entre 1º de janeiro e 31 de agosto, o país registrou mais de 139.303 focos de queimadas. Esse é o maior número registrado em período equivalente nos últimos 14 anos. Desde 2010, quando 114.265 focos foram registrados, não havia tantas queimadas neste período no país. Somente a região da Amazônia Legal é responsável por mais de metade desses focos.

Em todo o país já são 33 inquéritos para apurar as causas de incêndios florestais. Segundo o Inpe, 24 dos 27 estados brasileiros e o Distrito Federal registram focos de queimadas; mais de 9 mil focos de incêndio nas últimas 24 horas.

Para conter as ações criminosas de incêndios pelo país, integrantes do governo Lula avaliam aumentar a pena para esse tipo de crime. Atualmente, o código penal prevê multa e reclusão de no máximo oito anos para incêndios.

Medidas do governo para enfrentar o recorde de queimadas

Em 2024, o Brasil enfrenta um recorde alarmante de queimadas, com dados mostrando o maior número de incêndios florestais dos últimos anos. As regiões da Amazônia e do Cerrado são as mais afetadas, com grandes áreas de vegetação destruídas e impactos severos sobre a biodiversidade e as comunidades locais.

Para conter a crise, o governo brasileiro implementou uma série de medidas emergenciais. Foram intensificados os esforços de combate aos incêndios com o aumento do envio de brigadistas e equipamentos especializados para as áreas críticas. O governo também lançou um plano de monitoramento mais eficaz, utilizando satélites e drones para identificar e reagir rapidamente aos focos de incêndio.

Além disso, o governo está promovendo campanhas de conscientização para prevenir queimadas, especialmente nas regiões rurais, onde a prática é mais comum. Medidas legais foram endurecidas para penalizar práticas ilegais de queimada, e o governo está colaborando com organizações ambientais para fortalecer a fiscalização e a aplicação das leis ambientais.

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