Amanda Vettorazzo e mais cinco membros do MBL são investigados por protesto contra Lula em Osasco (SP), em julho.| Foto: reprodução/Facebook Amanda Vettorazzo
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A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar um alegado crime contra a honra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) supostamente cometido por seis membros do Movimento Brasil Livre (MBL). Entre os investigados está Amanda Vettorazzo, coordenadora do grupo e candidata a vereadora pelo União Brasil em São Paulo, considerada uma potencial líder de votos no segmento da direita.

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Segundo informações apuradas pelos jornais Folha de S. Paulo e O Globo nesta terça (3), a investigação foi aberta no dia 20 de agosto pelo delegado Diego Dantas Santos após um pedido do ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública. À Gazeta do Povo, a Polícia Federal informou que "não se manifesta sobre eventuais investigações em curso".

O MBL confirmou a abertura da investigação em postagens nas redes sociais, em uma delas questionando a motivação: “Amanda Vettorazzo, Ben Pontes mais quatro militantes do MBL foram até um evento do Lula em Osasco e, entre outras coisas, o chamaram de ladrão. Agora o governo Lula quer que eles sejam processados pelo ‘crime contra a honra’ de Lula, e mandou a Polícia Federal ir atrás”, afirmou.

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A investigação foi aberta após um protesto de membros do grupo durante uma visita de Lula ao campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em Osasco, em julho. Durante o evento, Amanda e outros líderes do MBL entoando palavras de ordem como “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”.

A manifestação gerou uma reação dos apoiadores de Lula, que expulsaram o grupo do local. Em um vídeo publicado nas redes sociais, Amanda afirmou ter sido agredida, mostrando um chumaço de cabelo que, segundo ela, foi arrancado durante o confronto.

“Foi um ato legítimo. Gostem ou não, Lula não foi absolvido. Isso é perseguição de um governo que não aceita a democracia e que quer atrapalhar minha candidatura”, disse Amanda à Folha de S. Paulo.

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O grupo registrou um boletim de ocorrência relatando as agressões e alegando que o celular de um dos militantes foi “subtraído por um desconhecido” durante a confusão.

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Amanda Vettorazzo foi intimada a prestar depoimento à PF no dia 12 de setembro, com a possibilidade de oitiva ser realizada virtualmente. Além dela, também são investigados Arthur Scarance, Benjamin Pontes, Larisse Teixeira, Luis Fernando de Miranda e Leonardo de Carvalho Dias.

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