Invasão dos prédios dos três poderes em 8 de janeiro| Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil/EFE
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Mais 150 pessoas foram denunciadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposta participação nos atos de 8 de janeiro, em Brasília. Os denunciados foram divididos em dois grupos pela PGR: 16 são apontados como os “executores”, aqueles que foram presos em flagrante no interior do Palácio do Planalto.

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Outros 134 denunciados são chamados de “incitadores” pela PGR. Desse grupo fazem parte as pessoas que foram presas no Quartel General do Exército - no dia seguinte aos atos de 8 de janeiro.

Se a Justiça aceitar as denúncias, os apontados como “executores” irão responder pelos crimes de associação criminosa armada; abolição violenta do Estado Democrático de Direito; dano qualificado contra o patrimônio da União; e deterioração de patrimônio tombado.

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Já as pessoas citadas como “incitadoras” pela PGR poderão ter de responder por incitação equiparada pela animosidade das Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais e associação criminosa.

Segundo a PGR, os 150 denunciados foram soltos após as audiências de custódia e respondem em liberdade.

Ao todo, a PGR já denunciou 1.187 pessoas por causa das manifestações que terminaram em vandalismo aos prédios dos Três Poderes.

Individualização das condutas

No mês passado, os senadores Rogério Marinho (PL-RN), Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e Magno Malta (PL-ES) se reuniram com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Webe, e cobraram que haja "individualização das condutas", para aqueles que não tenham cometido crimes possam ser liberados.

Mas o entendimento da PGR é de que a individualização das condutas tem sido feita com a divisão dos denunciados em dois grupos: um relativo aos que foram presos em flagrante por atos de vandalismo e outro dos que estavam no QG do Exército.

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