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PL deve se reunir no dia 7 de dezembro para oficializar o apoio ao nome do senador eleito Rogério Marinho (PL-RN) para a presidência do Senado.
PL deve se reunir no dia 7 de dezembro para oficializar o apoio ao nome do senador eleito Rogério Marinho (PL-RN) para a presidência do Senado.| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, deu detalhes sobre as negociações dentro do Congresso para a disputa das presidências da Câmara e do Senado em 2023. O dirigente falou rapidamente com jornalistas na noite de terça-feira (29), na saída de um jantar com parlamentares da sigla e o presidente Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com Valdemar, o PL deve se reunir no dia 7 de dezembro para oficializar o apoio ao nome do senador eleito Rogério Marinho (PL-RN) para a presidência do Senado. “Para ver se temos condições de ir pra frente. E temos todas as condições do mundo. Podemos ter que negociar alguma comissão, negociar alguma coisa para ter mais votos porque nós temos melhores condições”, afirmou.

O presidente do PL declarou ainda que fechou um acordo para o deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, que deve apoiar o candidato do PL no Senado. “O Lira tem o acordo de apoiar (o PL). Nós vamos apoiar ele lá (na Câmara) e ele apoia a gente no Senado com o Rogério Marinho”, afirmou Valdemar. Ao ser questionado se haveria algum risco no pacto, caso o PP não apoie o PL no Senado, o dirigente afastou essa possibilidade. “Eu não acredito que aconteça isso. Estão todos com a gente. Não há hipótese do Lira fazer isso com a gente”, afirmou.

Perguntado se o apoio de Lira para o PL assumir o comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) está garantido, Valdemar afirmou que o partido deve estudar se assumirá a CCJ ou a Relatoria do Orçamento. “Uma ou outra posição. Nós vamos fazer um bloco (na Câmara) onde teremos que dividir. E nós vamos acompanhar. Esse procedimento já tem tradição na Câmara. Se faz um blocão, dividimos tudo e depois separa”, afirmou o presidente do PL.

Por último, ao falar sobre a possibilidade de compor o mesmo bloco na Câmara com o PT em eventuais negociações dentro da Casa, Valdemar disse que não vê problema nesse alinhamento. “Dentro da Câmara não existe isso. Dentro da Câmara existe interesse. E a situação é diferente. Isso não quer dizer que amanhã a gente vá votar com o PT. Não quer dizer nada disso. Eles precisam do espaço deles, pois têm 68 deputados”, afirmou Valdemar.

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