Representantes de 12 países das Américas se reuniram em Brasília nesta quinta (9) para assinar o “Tratado de Brasília”, um acordo de cooperação entre autoridades policiais para fortalecer ações conjuntas no enfrentamento ao crime organizado e ameaças ao Estado Democrático de Direito.
A chamada “Ameripol” já existe desde 2007 e atua como organismo de cooperação policial internacional, com sede em Bogotá, na Colômbia. O tratado passa a reconhecer juridicamente a organização, o que facilita a cooperação com entidades internacionais. Ao todo, 30 países fazem parte da organização.
O encontro abordou a construção da Comunidade de Polícias das Américas (Ameripol), ressaltando a complexidade das questões na área de justiça, interior e segurança pública. Os membros do Mercosul propuseram também o combate a crimes de ódio em meios digitais.
O ministro Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública, afirmou que o objetivo da organização é “promover e fortalecer a cooperação internacional”, e comparou os crimes cibernéticos a “uma arma letal”. Outros temas incluíram cooperação jurídica internacional, tráfico ilícito de material nuclear, apoio à candidatura brasileira à secretaria-geral da Interpol e crimes ambientais na Região Amazônica.
No contexto bilateral, o Brasil assinou um acordo com a Bolívia, representado pelo Ministro de Governo, Carlos Eduardo Del Castillo Del Carpio. O acordo visa fortalecer a cooperação contra corrupção e crime organizado, abrangendo áreas como lavagem de dinheiro, tráfico de pessoas e crimes conexos.
Entre os países que fazem parte da Ameripol estão o Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Estados Unidos, México, e demais nações da América Latina e Caribe. Há, ainda, 32 organizações observadoras, entre elas a própria Interpol e a Europol, a Agência da União Europeia para a Cooperação Policial.
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF