Deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) acredita ter sido agredida dentro do apartamento funcional em que mora em Brasília.| Foto: Reprodução/YouTube/CNN Brasil.
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu, nesta sexta-feira (13), que a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) caiu possivelmente em decorrência de efeitos de remédio para dormir. Na madrugada de 18 de julho, a parlamentar acordou com marcas de sangue no chão do apartamento onde mora, na capital, mas não lembrava o que ocorreu.

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"A Polícia Civil do Distrito Federal, por intermédio da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), concluiu as investigações do caso da Deputada Joice Hasselman no sentido de 'queda da própria altura', possivelmente decorrente dos efeitos de remédio para dormir", diz a nota da PCDF.

Ainda de acordo com a PCDF, o caso foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público e corre em segredo de justiça. ""No caso, não se evidenciou quaisquer elementos que apontassem para a prática de violência doméstica ou atentado/agressão por parte de terceiros", completou a nota.

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O advogado de defesa de Joice Hasselman, Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, disse que "confia no trabalho técnico da Polícia Civil de Brasília". Além disso, ele afirmou que "acata a decisão técnica do IML [Instituto de Medicina Legal]". A assessoria da deputada ainda não se manifestou.

A Polícia Civil informou ainda que periciou o apartamento da deputada. Além disso, os investigadores disseram que o inquérito foi baseado na apuração da própria corporação. A Polícia Legislativa já havia constatado que não houve invasão no imóvel de Joice.

Acidente

Dias depois do acidente, a deputada disse que não sabia exatamente como os ferimentos ocorreram. Ela afirmou ter acordado no chão do corredor entre o quarto e o banheiro do apartamento funcional onde mora em Brasília.

Segundo Joice, ela se lembrava apenas que, antes de acordar com os ferimentos pelo corpo, estava assistindo a um seriado na companhia do marido. De acordo com ela, foi ele quem a socorreu.

"Nós tradicionalmente dormimos em quartos separados. Os quartos ficam um pouquinho longe um do outro, porque ele ronca, tadinho. Eu boto ele para fora", contou à época.

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